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Movimento pedagógico latinoamericano em ação: o III Encontro conhece as experiências pedagógicas do continente

latinosSan Jose, Costa Rica ?” A CNTE trouxe sete projetos de educa�o inovadores para apresentar durante o III Encontro do Movimento Pedaggico Latinoamericano, com a compreens�o de que os sujeitos sociais d�o vida e significado a�o de educar a partir das salas de aula, das escolas e comunidades, e que apenas a educa�o pode transformar a realidade. Exemplos brasileiros Do Rio Grande do Sul vieram cinco experincias pedaggicas: no eixo ?Educa�o Profissional ?” Gest�o e Negcios? foi apresentada a experincia ?gua ?, que busca desenvolver a conscincia ambiental da comunidade escolar atravs do reuso da gua da chuva e, dessa forma, contribuir com a economia para as contas pblicas. Tambm trouxeram o projeto do ?Grupo de Teatro Estudantil ATIVAR?, cuja metodologia privilegia a cria�o de espetculos multidisciplinares e que foi selecionado pelo Ministrio da Cultura como uma das 120 iniciativas culturais do Brasil certificadas com o Selo Cultura Viva. JOR2825Do eixo ?Agroecologia?, o projeto ?Horta orgnica escolar: meu pedacinho de ch�o?, mostrou como a implanta�o da agricultura orgnica, com alimentos para serem consumidos na merenda escolar, pode fazer da escola um polo tecnolgico de trabalho coletivo e sustentabilidade. Os participantes do Encontro tambm conheceram o projeto ?PLIM! Uma proposta de enriquecimento escolar? (eixo temtico: Educa�o ?” Anos iniciais do ensino fundamental), que um trabalho de constru�o coletiva, colaborativa e reflexiva que movimenta toda a escola em que est sendo praticado, incentivando as crianas a participarem de atividades por reas de interesse, e enriquecendo a forma�o integral delas. Finalmente, do eixo ?Meio Ambiente?, a experincia ?Vida, Cuidados e Sustentabilidade? apresentou uma proposta para aumento da qualidade de vida, bem-estar e cidadania, com a realiza�o de oficinas de artesanato com reciclveis, participa�o em audincias pblicas e projetos de jardinagem, alm da distribui�o de folhetos informativos comunidade. Outras duas experincias, ambas do eixo temtico ?Educa�o como direito?, foram apresentadas e despertaram muito interesse dos participantes: ?Projetos educativos que fortalecem a cultura quilombola?, de Gois, e a ?Educa�o em Escola Indgena Guarani?, de Mato Grosso do Sul. O povo Quilombola luta h muitos anos pela garantia de titula�o de suas terras, onde est�o assentados, alm de suas vidas, culturas e crenas. A escola Aleixo Pereira Braga, do Quilombo Mesquita, no interior de Gois, desenvolve projetos de resgate dos valores quilombolas com a qualifica�o de sua histria, abrangendo cultura e aes afirmativas da identidade afro-brasileira. Sobre esses projetos, a convite da CNTE, falou a professora Cristiane de Assis Pereira da Costa, que se emocionou ao compartilhar sua vivncia: ?Meu trabalho muito gratificante, sinto que sou uma referncia para as crianas e jovens que me procuram porque querem conhecer mais sobre a nossa cultura?, conta. JOR3049Tambm foi convidado o companheiro Joaquim Adiala Hara, educador indgena da etnia Guarani, de Mato Grosso do Sul, para falar sobre a experincia da Escola Municipal Indgena Tekoha Guarani Polo na preserva�o de costumes e tradies do povo Guarani Kaiowa. Atravs da educa�o escolar bilngue as crianas s�o ensinadas para a afirma�o e valoriza�o da sua identidade, com atividades que incluem a presena de rezadores, danas, reflexes e ensinamentos, fortalecendo a luta dos povos indgenas por meio do reconhecimento de sua cultura. ?Temos dois desafios principais, o primeiro a precariedade do material didtico na lngua Guarani, n�o apenas do idioma em si, mas todo o contedo e contextualiza�o. Outro fator est relacionado com a tecnologia, pois precisamos dar essa forma�o e fornecer o acesso a nossos estudantes sem prejuzo das tradies?, diz o professor Joaquim. O momento atual muito delicado para essa etnia que enfrenta srios conflitos na luta pela demarca�o das terras indgenas. Todas essas iniciativas representam prticas significativas aplicadas em sala de aula e reforam o papel dos sindicatos filiados CNTE como interlocutores sociais, no sentido de garantir uma escola pblica de qualidade para todos e todas. Veja a cobertura fotogrfica na pgina da CNTE no Facebook.

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