O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) realiza dias 20 e 21 de maio o Conselho de Representantes da categoria, seguido de Assembleia Geral, dia 22 (segunda-feira), às 14 horas, na Escola Estadual Presidente Médici. Na oportunidade estará em debate o posicionamento dos trabalhadores/as da educação pública no estado frente aos ataques aos diretos consolidados nacionalmente e no estado. Na pauta apresentada constará a organização da marcha “Ocupa Brasília” e a pauta específica de maio, a data base da categoria, entre outros.
O Ocupa Brasília, dia 24 de maio, é um movimento da classe trabalhadora no país contra as Reformas da Previdência e Trabalhista e todo o tipo de ataques aos direitos promovido pelo governo ilegítimo de Michel Temer e apoiado pela maioria no Congresso Nacional. A marcha reunirá representantes do Sintep/MT das várias regionais, que fortalecerão o ato chamado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais do país.
Ainda como foco do Conselho de Representantes e Assembleia Geral, estará em debate a política de valorização salarial dos profissionais da educação pública de Mato Grosso, ameaçada pelo governo Taques. Uma prática iniciada desde 2015, quando parcelou a recomposição inflacionária (Revisão Geral Anual – RGA) e, em 2016, quando deixou de repor a integralidade da inflação, assegurada por uma lei aprovada com a conivência da maioria dos deputados na Assembleia Legislativa.
“É Maio. É Data Base. É hora de cobrar o que nos é devido”, destaca o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento. Segundo ele, a Dobra do Poder de Compras dos Salários foi uma das mais recentes conquistas dos/as trabalhadores/as da educação, após 67 dias de greve em 2013, já que os/as profissionais da Educação de Mato Grosso são os que recebem os menores salários, em comparação com outras categorias do Executivo Estadual.
“Exigimos o cumprimento do acordo da greve de 2016 que, do ponto de vista salarial, resultou no compromisso do governo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e Ministério Público Estadual, de resgatar a integralidade da 510/2013, apresentando um calendário do pagamento dos resíduos de 2016 (3,92%), até dezembro de 2017, com base no piso de maio de 2017. Para isso será necessário assegurar a inflação de 2016 (6,58%) mais a variável fixa da dobra do poder de compra, que este ano é de 7,69%”, conclui.
Assessoria/Sintep-MT