Eleitos 96 delegados/as, pela etapa estadual da Conferência Nacional Popular de Educação (CONAPE), que levarão para em Belo Horizonte, dias 24 a 26 maio, as defesas de Mato Grosso para a Educação. A eleição foi feita no encerramento dos trabalhos, neste sábado,após dois dias de debates (6 e 7), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) reunindo representantes dos segmentos da Educação Básica, Superior, Profissional e Movimentos Sociais.
Durante a plenária final, os cerca de 300 participantes deliberaram as contribuições para o texto base “A Defesa da Educação Pública e a Construção da Sociedade Democrática”. Alterações pontuais, substitutivos e adições ao documento foram trabalhadas em grupos, no dia anterior, e votadas na plenária final. O documento estadual reforça os desafios já pactuados pelo Plano Nacional de Educação (PNE) e exige sua efetivação.
No último dia de debates, o Fórum Estadual Popular de Educação (FEPE) deliberou dois manifestos. O primeiro, em defesa do Plano Estadual de Educação (PEE) e contra a gestão da Educação no estado. “O governo Taques, em Mato Grosso, tem desrespeitado o PEE. As políticas implementadas pela gestão tem viés privatista, excludente e arbitrário, pois exime do debate a comunidade escolar e os segmentos que representam a educação pública e gratuita”, diz o secretário de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Gilmar Ferreira.
A coordenadora do FEPE, Guelda Andrade, leu o manifesto que apontou o desmonte das diferentes modalidade da Educação Básica, atingidas com as políticas pública de Taques. Também constou no documento reivindicações da Educação Superior e Ensino Tecnológico. Em todos os níveis de Educação foram citados os ataques à carreira e ao direitos de todos e todas à educação.
Um segundo documento, que será divulgado, a Moção de Repúdio contra o ataque a Constituição Federal e aos direitos civis do ex-presidente Luiz Inácio da Silva. “A decisão adotada por parte do pleno do STF que negou a possibilidade de conceder ao ex-presidente Lula o benefício assegurado no texto da lei maior brasileira, que é o princípio da presunção da inocência, inscrito em seu artigo 5º, inciso LVII, da Constituição de 1988, afeta a todos os cidadão brasileiros”, disse Guelda. Os documentos foram deliberados e se somarão ao material apresentado no debate nacional.
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*atualizada
Assessoria/Sintep-MT