Laudo da vigilncia sanitria aponta mais de 10 irregularidades no funcionamento do CEMEI
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Pblico de Mato Grosso de Vrzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares Ferreira, visitou nesta quinta-feira (14/11) o Centro Municipal de Educa�o Infantil (CEMEI) Mariana Rodrigues de Azevedo, localizado no bairro Mapim. A escola foi notificada pela Vigilncia Sanitria (VISA) pelas pssimas condies de infraestrutura.
O CEMEI foi vistoriado pela Vigilncia Sanitria no dia 10 de novembro, e dever ser interditada, caso os problemas apontados n�o forem resolvidos ainda em 2013. Ou seja, o CMEI poder n�o receber o Alvar de Licena para funcionar em 2014 por falta de condies das instalaes. No laudo, a VISA aponta os seguintes pontos que devem ser resolvidos imediatamente: – Constru�o de salas para professores/funcionrios e sala da dire�o escolar. A recep�o da escola funciona como sala de dire�o e dos educadores; – Amplia�o e reforma das salas de aulas. A maioria das salas est�o foram das medidas padres exigidas pela normativas de educa�o infantil.. Alm de pequenas, as salas n�o tem ilumina�o e nem ventila�o. – Trocar todo o piso da escola. O Piso inadequado pra crianas de 2 a 4 anos; – Melhorias e reparos nas instalaes eltricas que apresentam defeitos, tomadas irregulares, fia�o expostas, tampadas com fita crepe e ventiladores despregando do forro. – Constru�o de Banheiros Masculino e Feminino e de lavanderia – A lavanderia improvisada, fica dentro do banheiro (n�o tem banheiro masculino e feminino). O piso n�o antiderrapante. Para proteger as crianas das quedas s�o usados tapetes improvisados; – Troca de telhado e forro que de madeira e devem ser trocados. O forro e telhado n�o possuem caimento e j cederam com as chuvas. As salas est�o sendo inundadas no perodo chuvoso. – Reforma e amplia�o da cozinha e refeitrio. O espao usado para fazer a alimenta�o das crianas alm de pequeno e sem ventila�o, n�o tem azulejos nas paredes. A VISA exigiu que sejam azulejadas as paredes da cozinha e refeitrio. – Constru�o de um reservatrio de gua. A caixa usada como reservatrio fica no ch�o coberta com ripas de madeira; – Aquisi�o de novos brinquedos para o parquinho infantil. Os brinquedos s�o de ferros e inadequados para crianas de 2 a 4 anos. – Cobertura do parque infantil e ptio da escola. Alm dos problemas citados pela VISA, na CMEI, um quebra sol foram improvisados para evitar o super aquecimento de salas e para amenizar o calor das tcnicas que cuidam da alimenta�o das crianas, uma vez que na cozinha n�o h exaustor e parte dos alimentos s�o preparado na rea que no perodo da tarde recebe a luz do sol de forma direta. Outro problema na escola que na frente da CMEI uma arma�o de ferro sem o toldo, que est sendo aguardado h 3 anos. A cobertura possibilitaria o uso do espao pelas crianas. A Diretora da Escola, professora Magda de Souza Hintze, encaminhou o laudo Secretaria Municipal de Educa�o (SME) e a cada 15 dias, de acordo com as exigncias da VISA, dever cobrar solues para os problemas apontados, j que esta n�o foi a primeira vez que a escola recebeu uma notifica�o da Vigilncia Sanitria. A escola aguarda as reformas h 3 anos. Alimenta�o escolar insuficiente Alm desses inmeros problemas de infraestrutura, durante a visita do sindicato, foi possvel ainda constatar a precariedade na alimenta�o escolar. Nas prateleiras poucas caixas de leite (longa vida), vrios pacotes de bolacha salgadas, alguns pacotes de macarr�o, feij�o e acar. “Antes recebamos 49 litros de leite por semana, que caiu para 29 e agora recebemos apenas 13 litros para fazer as mamadeiras de 60 crianas. O leite que temos aqui doa�o dos pais e a comunidade escolar”, afirmou a diretora apontando para 4 caixas de leite que restavam na prateleira. Ainda, durante a visita, a dire�o do CEMEI, recebeu 3kg de carne, que por estarem congeladas n�o foi possvel verificar a qualidade. Na geladeira, para n�o dizer que estava vazia, foram encontrados aproximadamente uma dzia de tomates. De acordo com os relatos da funcionria a escola n�o tem recebido p�o e nenhuma frutas. ?Por semana recebemos apenas 3 kg de carne de frango, que complementado com cotas entre os funcionrios e professores para completar uma refei�o para 60 crianas?, afirmou a funcionria.