A professora da rede estadual de ensino, Neusa Kawalara, 49, uma das centenas de pessoas que enfrentam as dificuldades para adquirir a aposentadoria. Em outubro a servidora, que presta servio h 31 anos no Estado, comeou a peregrina�o no processo para sair da ativa. Depois de 1 ms na tentativa de agendamento por telefone, Neusa conseguiu que lhe atendessem pela 1 vez. Na liga�o lhe informaram que o agendamento s poderia ocorrer no dia 6 de janeiro, data que a professora e mais duas familiares dedicaram a ligar insistentemente para o telefone da SAD. Nenhuma liga�o foi atendida e somente no dia 7 de janeiro Neusa conseguiu contato, adquirindo nova informa�o de que os agendamentos para abril haviam terminado devido demanda. Neusa decidiu ir pessoalmente SAD. Na 1 vez nenhuma pessoa responsvel lhe atendeu. Na semana passada a professora conseguiu ser atendida por uma servidora, que lhe confirmou a possibilidade de marca�o para maio, mas somente por telefone e em data especfica. “Eles est�o empurrando com a barriga. Em abril fao 50 anos de idade e 31 anos de contribui�o. mais do que um direito”, diz indignada. Neusa diz que a explica�o da servidora da SAD para tanta demora poderia estar implcita em uma lista paralela de servidores que est na frente para ser atendida. Problemas histricos – As reclamaes de usurios de todo o Estado extensa. Horas em uma liga�o telefnica para tentar marcar uma entrevista e que nem sempre s�o suficientes. N�o existe protocolo de registro da liga�o, nem garantia de agendamento no calendrio sempre lotado na SAD.O canal nico e exclusivo disponvel ao educador e todos os servidores de outros setores do governo estadual ineficaz. Os depoimentos de trabalhadores da rede estadual de ensino apontam que depois de marcada a entrevista surgem novos problemas. Faltam dados na vida funcional do educador na SAD e na Seduc. Os 2 rg�os atrelam um ao outro a responsabilidade pelos anos de presta�o de servio e em que tipo de vnculo, transformando o processo em uma longa peregrina�o para o educador. O papel da Seduc deve ser de informar se o servidor est apto aposentaria, enquanto a SAD deve homologar e publicar o processo concludo. Trabalhadores que prestaram servio ao governo estadual por contrato temporrio na dcada de 80 e 90 est�o tendo mais problemas. O tempo neste perodo em que prestaram servio e recolheram o valor do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) negado pela Seduc, pressionando os educadores a vasculharem por conta prpria as informaes publicadas em edies passadas do Dirio Oficial. O “vcuo na vida funcional prejudicial conclus�o do processo e causa angstia entre os educadores. Orlando explica que a situa�o poderia ser resolvida com aes por parte da Seduc, por meio de declaraes, que deveriam informar o recolhimento do perodo de cada servidor e por evento. Os dados agilizariam o processo no INSS. O Sintep/MT tem cobrado constantemente um banco de dados que interligue as informaes das pastas e promova mais agilidade. Alm disso, os educadores defendem um canal de comunica�o direta com a SAD atravs da internet, pelo site do rg�o. Fonte – Sintep/MT