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CUT nas ruas: Plebiscito Constituinte é bandeira nacional de luta

1959360_706341219389292_311100041_nNesta tera (12), o pas se mobiliza para debater mudana do sistema poltico Escrito por: Luiz Carvalho O trabalho de base, do olho no olho, acontece na CUT em todo o pas. O Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Poltico ser levado s ruas nesta tera (12) por comits, organizaes e movimentos social e sindical em atos espalhados por todo o Brasil. As atividades nos estados podem conferidas no site nacional do Plebiscito. Em Cuiab, a atividade hoje ser s 16h, na Praa Ipiranga. A proposta discute, entre outras questes, o fim do financiamento empresarial de campanha eleitoral, maior representa�o de mulheres, indgenas e negros no Congresso e a constru�o de mecanismos de participa�o popular. Os atos antecedem a vota�o, de 1 a 7 de setembro, quando uma nica pergunta ser feita em urnas espalhadas pelo Brasil: ?Voc a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Poltico?? Espalhar mudana De Norte a Sul do pas, dirigentes de diversas categorias contam que a receptividade campanha externa o desejo da sociedade por mudanas nas regras do jogo poltico, conforme aponta o Secretrio de Polticas Sociais da CUT Alagoas, Luiz Gomes. ?O sentimento nas ruas de que n�o d mais para conviver com esse Congresso e que precisamos fazer uma reforma poltica. Quando conversamos com a popula�o, vemos muita gente querendo dar sugest�o, dizendo o que deveria ser essa reforma e a sensa�o de que, se dermos voz ao povo, teremos muitas propostas boas na mesa?, pontuou. No Par, regi�o Norte do pas, a mobiliza�o tambm intensa. A expectativa que at o dia 15 de agosto o estado tenha 100 comits criados apenas entre sindicatos de trabalhadores rurais da Central. J s�o 71 comits. O trabalho resultado de um processo de forma�o amplo, que inclui um curso da organiza�o do Plebiscito em todo o pas para preparar formadores. Tudo para preparar os militantes para a rua. ?As perguntas que mais ouvimos se, com o plebiscito, os polticos v�o parar de roubar e dizemos que s vai ter fiscaliza�o e polticos melhores se fizemos a reforma poltica. a que convidamos o povo a participar da campanha. Precisam de muita saliva, disposi�o e garganta?, explica a secretria de Comunica�o da CUT-PA, Vera Paoloni. Na regi�o Sul, mais especificamente em Santa Catarina, a rea�o das entidades cutistas foi de acreditar que o momento n�o era favorvel para um plebiscito, por ser um ano eleitoral. O trabalho da Central foi justamente mostrar o contrrio. ?Fizemos esses debates em todas as regionais e agora os sindicatos est�o organizando coletivos municipais?, conta o secretrio de Forma�o da CUT-SC, Cleverson de Oliveira. Em muitos estados, a Central n�o atua apenas na mobiliza�o da classe trabalhadora, mas tambm serve como base estrutural para o comit central. Caso do Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste, que programa uma coleta de votos na semana da ptria no local onde ocorrem os desfiles cvicos na capital Campo Grande. ?A grande dvida das pessoas se o voto delas, a opini�o delas vai ter valor e explicamos que organizamos essa luta justamente para construir um regime poltico onde isso acontea, onde cada brasileiro tenha voz?, fala Genilson Duarte, presidente da CUT-MS. Para o secretrio de Polticas Sociais da CUT-SP, Jo�o Batista Gomes, uma das funes da campanha mostrar sociedade o poder de transforma�o que lhe cabe. ?Quando explicamos o que o plebiscito e que ele pode levar reforma poltica, as pessoas ficam surpresas e perguntam se o governo obrigado a convocar a Constituinte e se ns temos esse poder todo. As pessoas ainda n�o conhecem a campanha, mas est�o dispostas a agarrar a proposta. Se aliarmos as grandes agitaes com o dilogo individual, certamente avanaremos pela democratiza�o do Brasil”, afirma. CUT NACIONAL

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