Os profissionais da educação da rede municipal de Várzea Grande, como tem feito nos últimos 10 anos, marcaram presença no retorno dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Várzea Grande. A sessão solene de Abertura do Ano Legislativo de 2025, aconteceu nesta segunda-feira, 17 de fevereiro.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG), professor Juscelino Dias de Moura, a categoria vai acompanhar todas as sessões e dialogar com os vereadores e vereadora. “A nossa principal demanda é garantir a recomposição salarial de 6,27% para todos os trabalhadores da educação, de acordo como crescimento do Piso Salarial Profissional Nacional e também um planejamento de recuperação do ganho salarial para os servidores técnicos que está defasado em 68,81%”, afirma o professor.
O professor Jucelino Dias de Moura ainda explicou que além de protocolar a PAUTA DE REINVIDICAÇÕES DE 2025, tendo em vista a data base da Educação, que é no mês de janeiro o Sindicato tem reforçado e cobrado respeito a legislação (Lei nº 11.738/2008, que estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do magistério público da educação básica para o exercício de 2025 e Lei Complementar 3.797/12 (Plano de Carreira, Cargos e Salários – PCCS). “Nossa esperança é que a nova legislatura e a nova gestão coloquem fim na série de CALOTES e prejuízos que os servidores públicos e os trabalhadores da educação sofreram ao longo dos os últimos 10 anos”, avalia o presidente do Sintep/VG.
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Reivindicações
A PAUTA DE REIVINDICAÇÕES tem 18 pontos, que estão contidos na CARTA COMPROMISSO (anexo), assinada pela então candidata a prefeita de Várzea Grande Flávia Petersen Moretti de Araújo, no dia 25/09/24.
A PAUTA DE REINVIDICAÇÕES DE 2025, que já foi protocolada em audiência com o secretário Municipal de Educação de Várzea Grande, Edson Sestari, no dia 14 de janeiro, é acompanhada por um estudo da defasagem salarial dos profissionais da educação. Apenas para os professores, a prefeitura de VG deixou de reajustar o piso salarial da categoria em 19,55% em relação ao Piso Nacional. Já a situação dos servidores Técnicos (TAE, TDE, TSAE), é mais dramática, pois estão há 7 anos acumulando um déficit de 68,81% de defasagem salarial. “Foram quase 10 anos, de desrespeito e descumprimento da legislação nacional e municipal, causando prejuízos irreparáveis a toda categoria da educação”, avaliou o professor Juscelino, deixando claro que é importante, estabelecer uma política de recuperação da massa salarial e de valorização da nossa categoria.
Baixe o documento PROTOCOLADO, na íntegra