?Foi a decis�o mais acertada da categoria decretar a greve por tempo indeterminado a partir do primeiro dia de aula na rede municipal?. A avalia�o do presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Pblico de Mato Grosso, subsede Vrzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares Ferreira, aps assistir a entrevista concedida, hoje, sexta-feira (14.02), pelo secretrio Municipal de Educa�o de Vrzea Grande, Sebasti�o Jonas da Silva, ao Programa Mato Grosso Urgente, na Rede Bandeirantes de Televis�o.
Durante a entrevista, o secretrio Jonas, alm de informar que ele ir se reunir, ainda hoje. s 17h, com o prefeito Wallace Guimar�es e a equipe financeira para apresentar os estudos da implanta�o do novo Plano de Carreira, Cargos e Salrios (PCCS). ainda revelou que a greve, que comear nesta segunda (17.02), j est pressionando a Secretaria Municipal de Educa�o e o prprio prefeito. Na avalia�o da secretria da rede municipal do Sintep/VG, Adriana Alves da Rocha,, o secretrio Jonas foi evasivo e n�o respondeu a pergunta enviada por ela, lida pelo apresentador do programa. Ela perguntou o porqu que da n�o atualiza�o do piso salarial de 2013 e 2014 para o educadores. ? O Secretrio n�o respondeu a pergunta, porque pagando o piso salarial apenas de 2012, n�o h o que responder e nem o que justificar, uma vez que a prefeitura descumpre uma lei federal e que nem mesmo o valor mnimo est sendo pago em Vrzea Grande? argumenta Adriana. Para a vice-presidente do Sintep/VG, Cida Cortez, o Secretrio e o Prefeito n�o podem fechar os olhos para a realidade de salrio de misria que os educadores vem recebendo em Vrzea Grande. ?Neste sentido, n�o verdade que o executivo j atendeu 12 dos 13 pontos que est�o na pauta de reivindica�o de 2013. Se fosse verdade o que o Secretrio e o Prefeito afirmam, como explicar: Que Vrzea Grande tem um PCCS que rebaixa salrio; Que Vrzea Grande n�o paga o piso salarial de 2013; Que Vrzea Grande n�o paga o novo piso, publicado pelo Ministrio da Educa�o em Janeiro de 2014; Que a administra�o ainda n�o implementou a revis�o do enquadramento de 2010; Que o prefeito ainda n�o disse em quantas vezes vai pagar a diferena de enquadramento de 2010 e tambm n�o disse quando vai garantir o gozo das licenas-prmio e frias acumuladas a que tem direito?, afirmou Cortez, enumerando os principais pontos da pauta de reivindicada pela categoria desde de 2013, que n�o foram atendidos. ? A assembleia geral com a presena de 64 escolas que deliberaram pela greve, mostra a insatisfa�o da categoria e aponta com antecipa�o, que esta greve ter mais participa�o que as anteriores. E, o prprio executivo j percebeu isso e est se movendo?, avalia o professor Gilmar Soares. O presidente do sindicato tambm considera importante o acompanhamento do Ministrio Pblico com o Promotor Rodrigo Curvo e da prpria Cmara de Vereadores atravs do Presidente Dr. Waldir, que tambm j demonstraram preocupa�o com a quest�o do PCCS. ?Nesta segunda-feira (17.02), na Cmara de Vereadores, pela manha com o sindicato e com a Comiss�o de Educa�o, para discutir a pauta reivindica�o da categoria. Denncia O presidente do sindicato recebeu, atravs de relatos de servidores que o prefeito Wallace e o Secretrio Jonas j est�o fazendo press�o para desmobilizar a categoria. De acordo com os relatos, isso ocorreu na reuni�o com gestores de escolas, onde foram entregues, verbalmente, os mobilirios para as escolas. Nas falas, tanto do prefeito, quanto do secretrio, eles trataram desmobilizar a categoria e pressionando para n�o iniciarem a greve. Muitos servidores contratados est�o se sentindo ameaados. ?N�o esse o papel do prefeito e do secretrio. Eles deveriam dialogar com a categoria, buscar as vias de negocia�o com o sindicato. Ao invs de desmobilizar, preciso ter atitude para resolver os problemas e n�o insistir neles?, cobra o professor Gilmar lembrando que somente em 2013 foram realizadas trs greves para buscar a negocia�o e todos os compromissos assinados pela administra�o Wallace foram desrespeitados. ?O importante neste momento que cada trabalhador/a tenha conscincia da sua fora para fazer valer seus direitos. Pois, nossa conquista do PCCS j garantir de imediato 16% a mais no salrio dos efetivos e contratados. Somente esse ponto j motivo para entrar em greve, pois ser no mnimo, quase R$ 200 reais a mais no salrio, que hoje, passa pouco de R$ 1.000,00. Por isso, nossa greve vai ser forte para garantir os direitos da carreira, essenciais a todo educador?, frisou o presidente. ?Ainda, quero deixar bem claro, que a reuni�o divulgada pelo secretrio Jonas, durante a entrevista ao programa Programa Mato Grosso Urgente, dele com o prefeito e equipe econmica, n�o com o sindicato?, alerta o professor Gilmar reforando que o inicio da greve est aprovado para segunda-feira e que precisa ser forte para forar a negocia�o e a aprova�o urgente do novo PCCS.