Para tentar assegurar a revisão salarial do ano de 2016, os funcionários de escola estarão novamente na Câmara de vereadores, hoje, quarta-feira (30/11). Os profissionais da Educação que atuam na rede municipal de VG estarão reunidos para acompanhar a sessão matutina da Câmara de Vereadores visando impedir que os mesmo aprovem reajuste salarial em benefício próprio e que exijam da prefeita o Projeto de Lei para revisar o salário dos funcionários das escola da Rede Municipal de Várzea Grande.
Utilizando a argumentação esfarrapada de cumprir a lei de responsabilidade fiscal, a Prefeita Lucimar Campos concedeu em 2016, Revisão Salarial apenas aos professores e deixando sem nenhum reajuste todo o segmento Funcionários.
Curioso é que entre os salários da administração de Várzea Grande, os da educação, a maioria são contratados sem concurso e recebem pouco mais de R$ 900 reais, enquanto a prefeita Lucimar ganha tranquilamente, seus R$ 38 mil reais.
Para piorar a situação, a Prefeita Lucimar Campos mandou cortar o salário daqueles/as que fizeram greve, o que revoltou a categoria que não esperava esta situação vindo de uma mulher ocupando o Paço Municipal Couto Magalhães.
De acordo com o professor Gilmar Soares Ferreira, presidente do Sinteop/VG, o congelamento salarial, o corte de pontos e a falta de concurso público, tem cunhado a administração Lucimar Campos como uma das piores dos últimos tempos na educação, pela truculência e falta de vontade de atender as reivindicações da categoria.
No último mês, a direção da subsede já fez duas solicitações de audiência ao Secretário de Educação, sendo que a necessidade da mesma foi tratada de forma presencial com o secretário, mas a impressão é que não querem atender a categoria.
Neste sentido, a categoria decidiu mais uma vez, ir protestar na Câmara de Vereadores. Não está descartado uma ocupação do espaço, até que as autoridades atendam a categoria.
Na última semana e última sessão, os educadores conseguiram fazer com que o PL que aumentava os salários dos vereadores fosse retirado da pauta e a categoria em protesto apontou a falta de compromisso da administração em querem reajustar o salário dos educadores.