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200 crianças podem ficar fora da escola em VG

A partir de segunda-feira (22/02) mais de 200 alunos poderão ficar  sem  aulas na Escola Estadual Elisabeth Maria Bastos Mineiros, no bairro São Mateus em Várzea Grande, caso a Seduc não assegure as condições para a montagem das salas.

A Seduc não conclua  a construção de salas móveis na Escola Estadual . As crianças já perderam uma semana de aulas por falta de salas e infraestrutura para acolhê-los e também pela confusão causada pelo tumultuado  e cheio de reclamações do processo de atribuição de aulas.

Para o presidente do Sintep Subsede de Várzea Grande, Gilmar Soares Ferreira,  o problema da falta de escolas e de vagas para educação infantil e fundamental e também do ensino médio em Várzea Grande tem origem na desresponsabilização dos governos estaduais que não assumem sua parcela de matrícula proporcional ao recurso que arrecada.

'O resultado é que toda a demanda do Ensino Fundamental, principalmente anos iniciais, vem sendo empurrado para o município de Várzea Grande, que não tem recursos  suficientes para atender toda a demanda de matrículas”, explica.

Assim, atendendo o ensino fundamental do 1.º ao 4.º ano, quase que sozinho, o município vem deixando de atender a educação infantil, principalmente as de idade de creche,  para atender  uma demanda que, também,  é responsabilidade do Governo do Estado.

O Sintep/VG vem, há anos, alertando as autoridades, que poucas ou quase nenhuma iniciativa tomaram  para amenizar a situação. A pressão para a Seduc assumir mais matrículas vem surtindo efeito, mesmo que com soluções precárias como foi a decisão de construir salas móveis para atender os estudantes até a construção das escolas.

Na avaliação dos dirigentes do Sindicato, é que por falta de um planejamento do Governo do Estado e da Prefeitura Municipal para atender a demanda do Ensino Fundamental no município de forma conjunta, a alternativa para não deixar os estudantes sem aulas foi a Seduc assumir o compromisso que iria construir salas de aulas móveis (aquelas que se montam e desmontam de acordo com a necessidade) para atender as crianças.

“Entretanto,vamos iniciar a segunda semana de trabalho letivo nas escolas e até o momento não houve movimentação na escola por parte de qualquer empresa para iniciar as obras.As informações da escola é que os profissionais da educação já participaram do processo de atribuição de cargos e aulas e para as referidas turmas não foram atribuídas à nenhum professor. Cabe agora, toda a sociedade ficar atenta para fiscalizar e não deixar que uma solução paliativa vire a regra”, conclama o professor Gilmar. 

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