HomeNotíciasTrabalhadores da Rede Municipal de VG pressionam vereadores por reajuste de 12,84...

Trabalhadores da Rede Municipal de VG pressionam vereadores por reajuste de 12,84 para todos

Os profissionais da Educação de Várzea Grande, em “ESTADO DE GREVE”, reivindicam a aplicação integral do reajuste do piso para todos. Além disso, o Conselho de representantes da rede municipal, realizado em janeiro, deliberou por atos contínuos e acompanhamento da votação na Câmara de Vereadores, do projeto de Lei que reajusta o Piso Salarial para todos os profissionais da Educação da Rede Municipal. 

Diante disso, pela terceira vez, na manhã desta terça-feira (10/03) o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG) realizou mais uma manifestação na Câmara de Vereadores para cobrar do legislativo a inclusão da recomposição salarial de 12,84% para todos os profissionais da educação no Projeto de Lei encaminhado pela prefeita Lucimar Campos.  

De acordo com o presidente do Sintep/VG, professor Juscelino Dias, a categoria vai acompanhar todas as sessões e dialogar com os vereadores e vereadora. “Cobramos alteração no Projeto de Lei da Recomposição Salarial de 12,84%. O projeto prevê reajuste apenas para os professores(as) e ainda, parcela em 3 vezes: março 4,48%, abril 4% e maio 4%”, sendo que de acordo com o PCCS 3.797/12, a nossa data base é para janeiro de todo ano e que, conforme o Art. 70 do PCCS, o piso salarial deve ser pago em parcela única para todos os profissionais da educação, explica o professor ressaltando que o não cumprimento da lei é uma injustiça cometida pela Prefeita Lucimar Campos, um desrespeito à legislação e aos Servidores Técnicos que já recebem um dos piores salários dentre os municípios da baixada cuiabana”.  

“Estamos dialogando e fazendo pressão para que os vereadores incluam todos os profissionais da educação, conforme está previsto no Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), Lei 3.797/12 que garante a recomposição para todos os trabalhadores da educação: professores e servidores técnicos – merendeiras, vigias e técnicos educacionais (TMIE, TDI, TDE, TAE, etc)”, explica a secretária de assuntos jurídicos do Sintep/VG, Cida Cortez.  

“Apesar dos vereadores entenderem que a correção salarial é direito de todos os profissionais e que o índice se aplica em conformidade com a Lei Federal do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) e Lei Federal 11.738/2008, temos que continuar a pressão, não podemos baixar a guarda”, afirma Cida Cortez.  

A pressão da categoria já surtiu efeito. O líder da prefeita, vereador Pedro Paulo Tolares, popular Pedrinho (DEM), agendou mais uma rodada de negociação para quinta-feira (12.03), às 14h, entre a Direção do SINTEP/VG, representantes do executivo e do legislativo.  

“Mas, caso não seja apresentada uma proposta que contemplem todos os profissionais da educação, será inevitável uma greve por tempo indeterminado”, avisa o presidente do Sintep/VG, Juscelino Dias, lembrando que a categoria já deliberou por Estado de Greve.

Mais lidos
Relacionados
Feito com muito 💜 por go7.com.br