Para a Direção do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG) a Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT) está com birra ou não sabe o significado ou a importância do Centro de Educação de Jovens e Adultos e comete ilegalidade ao transferir mais de 500 pessoas que estão devidamente matriculada Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Licínio Monteiro da Silva, para outras escolas sem tradição ou relação com a Educação de Jovens e Adultos.
Para a secretária de assuntos jurídicos do Sintep/VG, Maria Aparecida Cortez, a ação da Secretaria de Educação não tem lógica administrativa e nem pedagógica. “É uma ação intempestiva, que só demonstra a ausência de conhecimento e desrespeito da SEDUC com os alunos e não com a legislação educacional. Pois, o Centro de Educação de Jovens e Adultos está autorizado pelo Conselho Estadual de Educação, com matriz curricular devidamente aprovado. Ao transferir ex-oficio esses jovens matriculados no Ceja Licínio para outra escola demonstram que estão brincando de fazer educação no município de Várzea Grande”, declara a dirigente sindical. Cida Cortez já ocupou cadeira no Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso representando o Sintep/MT.
O Sindicato tem coletado depoimentos dos Estudantes onde afirmar que querem permanecer no centro de educação de jovens e adultos nas salas anexas que são próximas às suas residências, portanto, as declarações da secretária de educação de MT, Marioneide Angélica Kliemaschewsk, tenta enganar a população. “Uma decisão estapafúrdia para não dizer outra coisa da decisão de uma secretária que fecha salas anexas de centro de educação de jovens e adultos para abrir salas anexas EJA (Educação de jovens adultos) em escolas que não são de Jovens e Adultos”, avalia.
“Além disso, a secretária de educação de MT que já era secretária em 2018, autorizou o funcionamento das salas anexas e vem agora com essa posição, contraditória, que demonstra desconhecimento e desrespeito com os alunos do centro de Jovens e Adultos, que tem inúmeros pedidos para que receba a direção da escola e os estudantes. Mas, ela não se dispõe a debater com a comunidade”, critica Cortez reforçando o pedido da comunidade escolar para agenda uma reunião onde possam argumentar sobre os prejuízos dessa decisão, pois terão mais dificuldades para regularizar a vida escolar em 2019, ou seja, essa decisão arbitrária traz mais prejuízos para além daqueles que já foram impostos pelas situações da vida.