O Projeto de Lei de Recomposição Salarial encaminhado pela prefeita não contempla toda a categoria, novamente desrespeita os servidores técnicos da educação – merendeiras, vigias, ASG, TDI, TDE, TAE.
O Ato Público realizado hoje, terça-feira (03.03) em frente à prefeitura, secretaria municipal de educação e caminhada até a Câmara de Vereadores, que foi o segundo protesto, em menos de 10 dias, teve o objetivo de cobrar dos vereadores e autoridades apoio e empenho para que intervenham junto a Prefeita Lucimar Campos para que seja cumprida a Lei 4.093/15 que ela própria assinou.
Agora, a Prefeita encaminha novo Projeto de Lei de recomposição salarial de 12,84% somente para os professores. E, além de não ser retroativo a janeiro como diz a lei federal, ainda é dividido em três parcelas, deixando a categoria mais indignada com a Gestão Lucimar Campos.
Para o presidente SINTEP/VG, Juscelino Dias desde do início do mandato da atual Prefeita, ela tem deixando os funcionários de fora. Eles já acumulam uma defasagem salarial de quase 30%. “O ato de hoje, além de fazer pressão no Poder Executivo, cobrou diretamente aos vereadores, que nesse município, trabalham a favor da população, mas é a continuidade do Poder Executivo”, avaliou o presidente do Sintep/VG.
Após o Ato, as atividades da direção do Sintep/VG continuaram. Os diretores do Sindicato se reunirão com a Comissão de Educação. E, ainda tem reunião com a Comissão de Constituição e Justiça numa tentativa de reverter o projeto de lei que tramita nas comissões. Além disso, continuam dialogando com os vereadores no sentido de garantir apoio e mudanças no projeto de lei que mais uma vez discrimina e divide a categoria.
De acordo com as informações repassadas pela secretária de assuntos jurídicos do Sintep/VG, Cida Cortez, outra questão que é constante, em VG, é a forma de fazer o controle político daqueles que ocupam funções gratificadas. “Ao invés de se discutir piso salarial para todos os profissionais, a Secretaria de Educação, encaminha aumento das gratificações pra direção e coordenação, como forma de controle e coerção”, aponta a secretária de assuntos jurídicos do Sindicato, denunciando a pressão política que os profissionais da educação ainda sofrem ao lutar por seus direitos.