Entre as 720 escolas da Rede Estadual de Mato Grosso, poderia ser apenas algumas, que est�o h 10, 20 e at 30 anos necessitando de alguma reforma e que n�o teriam condies para iniciar o ano letivo dia 09 de fevereiro. Fato que, mesmo injustificvel, que por falta de vontade poltica, o governo anterior n�o reformou essas escolas que as comunidades escolares tem feito verdadeiras peregrinaes junto Seduc, Assembleia Legislativa, ao Governo, Tribunal de Contas e at ao Ministrio Pblico, alm da exposi�o de fotos e dossis em praa pblicas. Como exemplo, em Vrzea Grande, o presidente da subsede do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, cita as Escolas: Dunga Rodrigues, Sarita Baracat e Nadir de Oliveira. Porm, outras dezenas de escolas poder�o n�o iniciar o ano letivo na rede estadual, neste dia 09 de fevereiro, por falta de condies estruturais e at merenda escolar. De acordo com o presidente do Sintep/VG, a Seduc ainda n�o repassou a verba emergencial para os reparos nas escolas, verba que vem junto com o primeiro repasse do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). “Isto , verba emergencial porque aquele dinheirinho, aquela ?merrequinha? na giria popular, que a escola recebe todo incio de ano para aquela pintura de retoque, aquele reparo da cozinha ou do bainheiro, para contratar algum que vai fazer a limpeza de grande ptios”, explica o professor “Fato que estamos a 4 dias do ano letivo e as escolas ainda n�o receberam este recurso. Se tem alguma escola fazendo uma pintura de retoque, porque tem em caixa um dinheirinho do ano passado”, acrescenta o presidente. Outro fator, s�o as chuvas, acompanhadas, as vezes, de vendavais como aconteceu em Vrzea Grande (regi�o do grande Cristo Rei) no domingo (01/02), deixando vrias escolas com infraestrutura agravada. “N�o d para acreditar que falta de dinheiro, pois os 25% dos recursos constitucionais da educa�o s�o sagrados e a cada 10 dias, esses recursos caiem na conta da educa�o”, argumenta o professor Gilmar. ” razovel que o novo governo reclame muito do governo que o antecedeu. Mas preciso aceitar, que o trivial e necessrio precisa ser feito para que o ano letivo possa comear”, completa.