A presidenta Dilma Rousseff cumpriu o compromisso firmado com o movimento sindical e enviou ao Congresso Nacional (CN), nesta tera-feira (24), a Medida Provisria (MP) que estende a poltica de reajuste do salrio mnimo pelos prximos 4 anos. Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a manuten�o dessa poltica fundamental para manter o poder de compra dos/as trabalhadores/as e, assim, contribuir para manter o aquecimento do mercado interno, o que decisivo para o desenvolvimento do Brasil. No discurso que fez durante a cerimnia de assinatura da MP, a presidenta, alm de reafirmar seu compromisso com a classe trabalhadora, reconheceu que as aes de crescimento da economia se d�o em fun�o da valoriza�o do emprego e do salrio. A MP, que passa a vigorar com fora de Lei, s foi enviada ao Congresso depois de uma negocia�o com senadores e deputados da base aliada. Dilma lembrou, ainda, na cerimonia, que centrais sindicais foram fundamentais para a cria�o desta poltica. ?Foram todas as centrais que construram essa poltica, e isso resulta tambm numa outra caracterstica importante que deve ser o patamar do qual ns sempre vamos partir: o reconhecimento de que os movimentos sociais, as centrais e todos os movimentos que representam a parte organizada da popula�o brasileira s�o muito importantes quando se trata de polticas sociais.? A politica de valoriza�o Em 2004, as Centrais Sindicais, por meio de movimento unitrio, lanaram a Campanha pela Valoriza�o do Salrio Mnimo. Foram realizadas trs marchas conjuntas em Braslia com o objetivo de pressionar e, ao mesmo tempo, fortalecer a opini�o dos poderes Executivo e Legislativo sobre a importncia social e econmica da proposta de valoriza�o do Salrio Mnimo. Como resultado dessas marchas, o Salrio Mnimo, em maio de 2005, passou de R$ 260,00 para R$ 300,00; em abril de 2006, foi elevado para R$ 350,00; em abril de 2007, corrigido para R$ 380,00; j? em maro de 2008, subiu para R$ 415,00; em fevereiro de 2009, foi fixado em R$ 465,00; em janeiro de 2010, passou a R$ 510,00, resultando em aumento real de 6,02%. Em janeiro de 2011, passou a R$ 545; em 2012, R$ 622; em 2013, R$ 678; em 2014, R$ 724; e, em 2015, R$ 788.