Na sexta-feira (20.07), no período da tarde, a direção do Sintep/VG participou de mais a audiência de apresentação da proposta orçamentária de 2019.
Na audiência, o secretário de administração de VG, Pablo Gustavo Moraes Pereira, apresentou as metas com relação à secretaria. O debate ocorreu no Centro Educacional Abdala Jose de Almeida, no Bairro São Matheus.
De acordo com as informações repassadas pela secretária de assuntos jurídicos do Sintep/VG, Cida Cortez, as principais metas colocadas pelo secretário não são de atendimento dos direitos dos trabalhadores, mas de implantar um sistema de avaliação que até que explique melhor, só trará mais prejuízos aos trabalhadores.
O Sintep/VG afirmou que não tem contrariedade na implantação de métodos de avaliações, desde que seja debatido com a categoria e elaborado em lei própria, levando em consideração para fazer avaliação de desempenho para todos os servidores. E, não pode avaliar apenas o Servidor. É preciso que seja avaliado as condições de trabalho, as condições de formação e as condições de valorização profissional. Sem esses critério, a avaliação será, meramente punitiva, e trará mais prejuízos para categoria. “O Sindicato tem contrariedades na implantação da forma, Como estão sendo apresentados são eixos preocupantes, vai numa linha neoliberalismo de imputar ao trabalhador as consequências pela não realização de um bom trabalho sem levar em consideração as condições do mesmo”, avalia a secretária de assuntos jurídicos.
A participação o Sintep/VG nas audiências tem como objetivo desvelar as políticas educacionais da atual administração municipal.
Na avaliação da direção Sintep/VG, a Gestão da prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM) não tem como foco a melhoria dos serviços públicos. E, as audiências para discutir o projeto de Lei que dispõe sobre o Orçamento Municipal para 2019, tem sido, meramente, para expor o ponto de vista do executivo e enaltecer os feitos da administração, sem levar em consideração a avaliação que a sociedade tem apontado. “ Não passa de uma forma de prestação de contas daquilo que “eles dizem que estão fazendo” sem ter, necessariamente, uma confirmação de quais os serviços são de relevância ou se vão de encontro aos anseios da população.
“Nas apresentações da Secretaria de Administração tem ficado claro que o município vai implantar em 2019 mais arrocho salarial, mais a arrocho aos trabalhadores da educação, que mais a arrocho em prejuízos, vai dar cabo de fazer avaliações com a intenção de fazer as punições pelas metas por eles determinadas como a ser atendida sem levar em consideração as condições de trabalho a valorização à formação
Portanto, o município de Várzea Grande anuncia a implantação de todas as atrocidades que vem sendo feito em nível Nacional. Mais arrocho salarial, mais prejuízos dos trabalhadores. O Sindicato deixou claro mais não vai compactuar com a gestão, nesta linha. É reafirmou a necessidade de mudar a direção desses encaminhamentos.
O Sindicato cobra da gestão da prefeita Lucimar, que diz que como é bom morar em Várzea Grande, e quem ama cuida, a mudança de foco no sentido de fazer o que é melhor para população. “Para isso é preciso fazer uma verdadeira avaliação da gestão e não somente dos trabalhadores do serviço público. Trabalhadores, que ao longo dos anos, tem sofrido com falta de recomposição salarial, arrocho salarial, com perda salarial acumulada e que agora vão ser submetidos por uma avaliação que é meramente punitiva”, aponta Cida Cortez.