A Prefeita Lucimar não tocou no assunto da revisão salarial da categoria por ocasião do aniversário da cidade e isso deixou a categoria em estado de alerta.
A data base, assegurada no PCCS da rede municipal de Várzea Grande, é o mês de janeiro. Para o ano de 2016, um acordo assinado pela prefeita Lucimar Campos, depois de longa negociação com o TJ/MT, Câmara de Vereadores, o Executivo e a categoria, foi aprovada, em lei, que a revisão salarial na carreira que deveria ter sido implementada em janeiro de 2016 deverá ser implementada em maio de 2016.
Entretanto, retificado o compromisso na greve de 4 dias realizada em março de 2016 e já tendo passado o aniversário da cidade, a prefeita Lucimar Campos sequer tocou no assunto, que considerado central para a categoria.
No mês de março, a categoria ante a morosidade dos encaminhamentos das questões acordadas na greve, resolveu dar mais um voto de confiança na Administração Lucimar Campos e suspendeu a greve iniciada, mediante documento protocolado junto a categoria pela Comissão Permanente de Negociação.
Para o mês de maio, a categoria aguarda da administração Lucimar Campos o encaminhamento das três principais questões que foram acordadas ante o TJ/MT: 1) revisão salarial para todas as tabelas salariais na carreira em 11.36%; 2) revisão do Enquadramento com atualização imediata dos salários e com apresentação de calendário de pagamento dos valores retroativos e 3) a revisão do PCCS para assegurar a implantação das tabelas salariais do Profuncionário.
Silêncio da Prefeita
A falta de manifestação da prefeita acerca da garantia de implementação dos pontos já acordados, já deixou em estado de alerta a categoria e já está convocando o Conselho de Representantes para o dia 20 de maio, às 8h, na subsede do Sintep/VG para avaliar novos encaminhamentos, caso os pontos reivindicados não sejam atendidos.
A assembleia que suspendeu a greve em março já deliberou para início de junho a realização de nova assembleia geral para avaliar quais as mobilizações necessárias para assegurar o direito.
Para o professor Gilmar Soares Ferreira, presidente do Sintep VG, está nas mãos da categoria assegurar as conquistas já previstas em lei, uma vez que já são despesas previstas e as mesmas não acarretam ganhos extras, aumento real de despesas, uma vez que se trata de atualização de piso salarial e pagamento de despesas de anos anteriores.
“Portanto, a qualquer momento a greve, inclusive, pode ser retomada pela categoria, sem que isso tenha impacto no período eleitoral, uma vez que se trata de conquistas asseguradas em lei no ano de 2015. Se a greve voltar ainda este ano, a culpa e total responsabilidade será da prefeita Lucimar e de seus secretários, uma vez que não cumpriram com acordos feitos com conhecimento do TJ/MT,” frisou o presidente.