Prossegue durante na manhã desta quarta-feira (23.01) a mobilização dos servidores públicos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). No segundo dia de ocupação, iniciado ontem (21.01), as categorias que permaneceram na resistência mesmo com a presença da tropa de choque dentro da Casa do Povo, assim como do lado de fora.
A ocupação foi definida pelo Fórum Sindical como “um recado de que não aceitamos a retiradas de direitos”. Segundo informações extraoficiais, que circulam entre os servidores, os deputados governistas se articulam para votar os projetos fora do prédio da ALMT. A ação confirmaria o que denunciam os dirigentes sindicais, sobre não haver interesses no diálogo por parte do governo Mauro Mendes e da maioria dos parlamentares da atual legislatura.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, mantém diálogo direto com os dirigentes da categoria em todo o estado. Por rede social e oficializado junto a secretaria geral do sindicato, repassou s seguintes orientações:
1- Realizar mobilizações, atos em conjunto com outros categorias;
2 – chamar assembleia geral e discutir os projetos de leis que estão tramitando;
3 – retirar encaminhamento em relação a paralisação por tempo indeterminado;
5 – eleger delegados para o conselho de representantes que acontecerá no dia 2 e 3 de fevereiro e assembleia-geral no dia 4.
Conforme o presidente, o enfrentamento se dará principalmente após a negativa por parte do legislativo de ignorar as negociações que cobravam a retirada dos projetos de leis (fim da RGA, aumento de alíquota da Previdência e Lei de Responsabilidade Fiscal), assim como transferir as pautas para a próxima legislatura.
Assessoria/Sintep-MT