“Enganação”, é a palavra que define o que a administração Lucimar Campos ao publicar matéria no site oficial da prefeitura, convocando os profissionais aprovados em Teste Seletivo Simplificado para tomar posse em CONCURSO. A foto ilustra bem essa ENGANAÇÃO! A publicação foi feita nesta segunda (02/01) no site da prefeitura.
A matéria convoca os profissionais que participaram das provas seletivas conforme os sete editais publicados de número, 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31/2016, todos se referem a composição do quadro funcional da Pasta da secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer em maio de 2016.
Para o presidente do Sintep/VG, professor Gilmar Soares,isso é fazer chacota com o povo. “A situação fica mais crítica quando os acontecimentos em torno do referido processo seletivo, abriu margem para maior precarização das contratações temporárias na educação municipal em Várzea Grande com quebras de contratos e não pagamento do contrato total em dezembro”, afirma.
“O pagamento da empresa que realizou o PSS é a única situação assegurada. Já os que se submeteram ao tal PSS (Processo Seletivo Simplificado) perceberam as fragilidades de imediato no referido processo. A primeira fragilidade foi submeter todos a uma prova, que foi uma simples classificação geral, que no final das contas, serviu apenas para desmontar equipes inteiras que já atuavam de forma conjunta por vários anos nas escolas”, explica.
Os contratos foram feitos para o final do ano de 2016, numa atitude que contraria a própria ideia de processo seletivo com contratação ampliada, o que não aconteceu. Finalizado o ano e os contratos, a desorganização voltou a se instalar na vida dos contratados que perderam seus postos de trabalho e mais uma vez as equipes nas escolas vão ser desmontadas, com graves prejuízos para os processos de educação e aprendizagem.
Na opinião da direção do Sintep VG , a única certeza é a precarização da vida funcional nas unidades escolares e centros de educação infantil parece ser a via política da administração atual, pelo fato de querer confundir processo seletivo com concurso público em Várzea Grande. Na matéria da administração fica evidente o grande número de cargos livres e que já poderia ter sido aberta concurso na educação.
“As vagas existem, os profissionais, também. Mas a tônica da atual prefeitura é economizar na educação em cima da contratação precária. Como estamos tratando de uma administração que castiga os servidores das áreas mais estratégicas para o município, como Educação, Saúde e Segurança, no caso da educação, mais uma paulada foi anunciada para a contratação daqueles que submeterão aos contratos temporários a partir de fevereiro”, avalia o professor Gilmar.
Aqueles que assinarão o contrato em fevereiro, mesmo estando desempregados, terão que desembolsar recursos significativos em cartórios para organizar documentação para o contrato, que poderiam ser conferidos com os originais. “Estamos fazendo o levantamento dos custos aproximados para divulgarmos quanto terão que investir para um contrato com um dos piores pisos salariais do Estado de Mato Grosso e no caso dos funcionários de escolas, estando há dois anos sem receber revisão salarial como previsto na carreira. Outro prejuízo, diz respeito à falácia do contrato do PSS por dois anos, considerando que as pessoas que foram convocadas em 2016, assinaram o contrato até 31 de dezembro e pasmem, o pagamento saiu sobre dezenove dias trabalhados no mês de dezembro. O SintepVG orienta os servidores a cobrar via ofício a diferença salarial, para posteriormente cobrar na justiça, caso a administração não cumpra com o contrato na íntegra. RUIM PARA A EDUCAÇÃO, PIOR PARA O POVO” Assim é a Administração Lucimar em Várzea Grande – MT”, “, completa o presidente do Sintep VG.