O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) envia às subsedes um questionário para ser respondido pelos funcionários e funcionárias da educação. O objetivo é fazer o levantamento preciso sobre quem são, onde estão e ainda, quantos dos/das técnicos/as e apoio são profissionalizados/as. O resultado fornecerá o mapeamento para a demanda de formação pelo Profuncionário e implantação do Curso Superior Específico, para o segmento. Outro item investigado será o número e a formação dos Técnicos em Desenvolvimento Infantil (TDI).
“A profissionalização propicia valorização na carreira, cria e fortalece a identidade profissional dos/das trabalhadores/as além de qualificar a educação pública gratuita”, afirma a secretária de Políticas Educacionais do Sintep/MT. Guelda Andrade.
O entendimento que todos/as os/as profissionais da escola são educadores, marcou o protagonismo do Sintep/MT na década de 90 com a ofertado do Projeto Arara Azul, que em 2005 ganhou dimensão nacional com o Profuncionário, já com material específico, ofertado pelo MEC. A formação na educação superior segue na mesma defesa.
Em 2016 a Resolução 002, aprovou no Conselho Nacional de Educação as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso específico de funcionários da Educação, atendendo as quatro habilitações (Alimentação Escolar, Infraestrutura Escolar e Multimeios Didáticos Escolar), atenderia a reivindicação estimada em dez mil profissionais. “Falta vontade política e uma Instituição Pública de Ensino Superior que assuma a oferta da formação na educação superior para uma demanda de mais de 15 mil trabalhadores/as das redes municipal e estadual”, destaca, Guelda Andrade.
Um outro desafio assumido pelo Sindicato é profissionalizar os Técnicos em Desenvolvimento Infantil (TDI), que têm sido prejudicados na carreira, por não terem formação específica e valorização adequada. “O estado está em dívida com esses funcionários/as que estão em condições precárias”, afirma o secretário adjunto de funcionários do Sintep/MT, Klebis Marciano Rocha dos Santos.
O Sintep/MT também defende a profissionalização como segurança aos pais, que deixam seus filhos/as nas escolas e creches. “É importante observar que todos os espaços da escola são educativos, esses/as trabalhadores/as devem estar preparados/as para atender tal demanda”, conclui Guelda.
Assessoria/Sintep-MT