Os Delegados do XVII Congresso Estadual do Sintep/MT – representado por mais de 500 trabalhadores de todos os municípios de MT – vem a público REPUDIAR a atitude desrespeitosa da Prefeita Lucimar Sacre de Campos, que vem sonegando direitos dos trabalhadores, tais como ENQUADRAMENTO – Lei de Progressão de Carreira na sua integralidade, baseado no PCCS 3.797/2012, Lei 4.007/2014 e na Lei 4.093/2015 – esta última assinada pela própria prefeita que ainda em 2015 se comprometeu que cumpriria com a implantação do enquadramento num prazo de 180 dias, mas até o momento, isso não aconteceu, bem como a RECOMPOSIÇÃO SALARIAL para os servidores Técnicos, que estão defasados referentes aos anos de 2016, 2017 e 2019.
Os servidores vem sendo castigados sem o ENQUADRAMENTO e sem a RECOMPOSIÇÃO SALARIAL para os técnicos, trazendo enormes prejuízos financeiros que variam de R$ 250,00 a R$ 2.500,00 por mês. Com isso, a prefeitura vem lesando e retendo partes dos salários dos servidores que vem lutando desde do ano de 2013 para amenizar o sofrimento que estão passando por falta do cumprimento das leis.
Além disso, os trabalhadores estão sem receber os retroativos do enquadramento – que já virou uma bola de neve – sendo que existem servidores que tem direitos à receber em torno de R$ 15 mil à 250 mil reais e não estão recebendo.
É lamentável a falta de vontade política da prefeita e dos secretários municipal para atender as reivindicações da categoria que está ficando doente – com câncer, depressão, stress e outras doenças – e que estão morrendo sem conseguir usufruir dos seus direitos.
Os trabalhadores reivindicam o ENQUADRAMENTO na sua integralidade, bem como a RECOMPOSIÇÃO SALARIAL para os servidores Técnicos e cobram das autoridades competentes que tomem as devidas providências para o cumprimento das Leis que estão sendo desrespeitadas pela Prefeitura de Várzea Grande em desfavor da categoria.
A LUTA é contra a omissão da atual administração e a favor de todos e todas trabalhadores que não suportam mais serem prejudicados, desrespeitado e desvalorizados num município que é o segundo maior e o terceiro mais rico do estado, onde se tem recursos para todas outras áreas, menos para a VALORIZAÇÃO dos servidores.