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Estudantes iniciam ocupação de Escolas Públicas em Mato Grosso

A criação de uma empresa S.A. (Sociedade Anônima) no âmbito do Governo do Estado De Mato Grosso,  para implementar  a via de privatização dos serviços públicos na área da educação básica em Mato Grosso despertou a contrariedade dos segmentos dos profissionais da educação e dos estudantes.
Tão logo foram divulgados os objetivos e as áreas de interesse do Governo Pedro Taques (PSDB)  para implementação das PPPs, os estudantes perceberam os riscos que as unidades escolares da rede pública estão correndo.
Os estudantes organizados pela AME – Associação Matogrossense de Estudantes, antevendo a possível greve dos educadores na rede pública estadual, a ser iniciada a partir do dia 31 de maio, ocupou a Escola Estadual de Educação Básica “Elmaz Gattas Monteiro” em Várzea Grande para protestar contra as políticas que vem sendo adotadas pela Secretaria de Educação que interferem na autonomia das escolas, a exemplo do uniforme que foi imposto de forma autoritária sem nenhuma diálogo com a comunidade escolar, muito menos os estudantes que são obrigados a usar.
AS RAZÕES DA OCUPAÇÃO
1) Contra as PPPs – Parcerias Público-Provadas nas escolas e contra qualquer projeto de privatização na Educação Pública de Mato Grosso;
2) Exigir um CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar os desvios de recursos da educação na Seduc e, 
3) Contra as intervenções autoritárias do governo nas escolas, a exemplo da imposição dos uniformes que no caso de Mato Grosso, além de aprofundar mecanismos de retirada de recursos da educação através de incentivos fiscais, impõe modelos que visa uniformizar procedimentos, ações e modos de vestir a exemplo do modelo de uniforme imposto para as escolas.
MT PAR S.A. e Parcerias Público-Privadas em Mato Grosso.
Basta uma olhada no chamado PMI –  Procedimento de Manifestação de Interesse  para saber quais os objetivos da empresa MT PAR . O PMI visa “obtenção de estudos técnicos, levantamentos e propostas para estruturação da modelagem de Parceria Público-Privada, na modalidade concessão administrativa, para construção, reforma, ampliação, gestão, manutenção e operacionalização de serviços não pedagógicos de 76(setenta e seis) Unidades Escolares da Rede Pública Estadual e 15(quinze) Centros de Formação e Aperfeiçoamento Profissional – CEFAPROS.”
O enunciado acima descrito, publicado no dia 14 de abril de 2016 visa conceder, inicialmente, 76 escolas da rede estadual para a iniciativa provada, além dos 15 Cento de Formação Profissional que estar]ao voltados para assegurar servidos de reforma e construção, bem como gestão da unidades escolares na modalidade de concessão.
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