As escolas estaduais em Mato Grosso vivem novamente com o pires na m�o e dependendo da venda fiada do comrcio, afirma o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares, que tem visitado as escolas em Vrzea Grande para conhecer as dificuldades vivenciadas pelos profissionais da educa�o. A realidade das escolas estaduais em Vrzea Grande, no momento lamentvel. As direes das unidades escolares, e principalmente os profissionais da educa�o est�o sofrendo com a falta de recursos para adquirir os materiais pedaggicos, como por exemplo, tinta dos pincis para escrever no quadro, papel e outros materiais mais corriqueiros do dia-a-dia escolar..? bom lembrar que qualquer atraso no repasse das escolas, oferecer consequncias imediatas no bom andamento da gest�o escolar?, frisou o presidente do Sintep/VG. O fato que a rotina de repasses de recursos para as escolas vem sofrendo alteraes desde o final do ano de 2014. E, neste ano de 2015, com a atual gest�o na Seduc, continua irregular e vem afetando diretamente a vida administrativa e pedaggica das unidades escolares. Segundo o presidente do SintepVGpor conta do atraso nos repasses financeiros s escolas, a prtica de comprar fiado voltou a ser rotina nas escolas. Acontece que fazer compras a prazo, alm de justificar a falta de compromisso da Seduc com a autonomia financeira das escolas, promove prticas que desfavorecem a tranquilidade financeira das mesmas, uma vez que passam a existir situaes de que em n�o havendo recursos para se pagar o total das dvidas, as mesmas ir�o comprometer os prximos repasses. H que se frisar, tambm, que situaes de aquisi�o de mercadorias na forma do fiado, poder onerar o preo dos produtos pela venda a prazo ou cobrana de juros, o que tambm trar prejuzos financeiros para as unidades escolares. De acordo com o professor Gilmar, em uma dessas conversas com os professores do Ensino Fundamental, relataram as dificuldades em reproduzir exerccios previstos no planejamento das aulas para os estudantes. A professora disse que falta papel A4, o toner e at a tinta para repor a carga dos pincis usados para escrever no quadro de vidro. ?Insumos bsicos para o desempenho razovel de sua atividade como professora. Quando a escola n�o tem recursos mnimos para custear estes itens, termina com o educador arcando com os custos dos mesmos, isto quando o mesmo tem condies?, afirmou a professora ao presidente do Sindicato. Em muitos casos, para amenizar a falta de recursos que deveriam ter sido enviados pela SEDUC/MT, as gestes das escolas lanam m�os das festas, dos festivais de pizza, sorteios e outras prticas de arrecada�o de fundos, como forma de amenizar a falta dos recursos que deveria ser regularmente enviado pelo governo do estado. Segundo informaes levantadas pela dire�o da Subsede em Vrzea Grande, o repasse de recursos para as escolas estava agendado para o dia 19 de agosto, sendo que o ltimo repasse foi realizado em maio deste ano. No entanto, j caminhamos para a segunda quinzena de setembro e at o momento a Seduc n�o efetuou o depsito dos recursos para a manuten�o das escolas. Para o presidente do SintepVG fato , que a Seduc vem ?apertando o cinto? da vida dos/as diretores/as das unidades escolares, com mais e mais exigncias, quando a contrapartida do governo que o repasse regular de recursos para manuten�o do dia-a-dia das escolas n�o vem sendo cumprido pela prpria SEDUC/MT. ?Uma bela contradi�o! ?, critica o professor Gilmar Soares,