A Diretoria da subsede de Várzea Grande do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – Sintep/VG convoca paralisação com ato público, nesta quarta-feira, no dia 26/09/18, às 8h, na porta da prefeitura de Várzea Grande. A atividade está sendo organizada pelo Fórum Sindical dos Servidores Públicos da prefeitura/VG.
Segundo o presidente do Sintep/VG, professor Juscelino Dias de Moura, a principal reivindicação é a questão do reenquadramento dos trabalhadores da educação que estão desde 2010 aguardando o cumprimento da legislação. “Temos trabalhadores da educação que estão sendo penalizados perdendo em torno de R$ 250,00 até R$ 2.500,00 mensalmente, por conta do reenquadramento não feito na vida funcional destes trabalhadores. De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato, a prefeitura economiza em torno de mais de R$ 1,5 milhão por mês sem realizar o reenquadramento dos trabalhadores”, apontou o professor.
A direção do Sintep/VG, por diversas vezes, através de documentos cobrou da SMECEL e da equipe econômica para que se preparem ¬ financeiramente para assegurar a revisão do enquadramento e o pagamento das diferenças retroativas, onde temos trabalhadores com valores entre R$ 5 mil a R$ 250 mil para receber neste direito represado. “É preciso planejamento financeiro e vontade política para que se cumpra a legislação e quite esse passivo salarial”. Assegura Juscelino Dias Moura, que é professor da Rede Municipal de Várzea Grande, e representou o Sintep/VG na Comissão de Revisão do Enquadramento.
De acordo com o professor Juscelino, o Fórum Sindical concluiu também que se os gestores não enquadrarem devidamente cada servidor, o prejuízo não ficará restrito apenas ao bolso de cada um nesse momento, mas que ele se estenderá para o nosso futuro, pois não está sendo feito o recolhimento do valor correto para nossa aposentaria, fato que num futuro bem próximo, irá levar ao colapso os cofres da nossa PREVIVAG, pois estão recebendo valor menor do que o valor que irá nos pagar no futuro quando nos aposentarmos. “Fizemos diversos levantamentos e verificamos que com esse prejuízo corremos o risco de não conseguirmos nos aposentar”, explica Juscelino.