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Educadores de Sinop, Nova Olimpia, Colíder e Várzea Grande paralisam atividades por garantia de direitos

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No ms de fevereiro educadores das redes municipais de quatro cidades deflagraram greve por tempo indeterminado. Apesar dos prefeitos optarem pela judicializa�o das greves em detrimento do cumprimento da Lei, os trabalhadores entendem que atravs da luta que ir�o assegurar seus direitos.

No entanto, o Sintep lamenta que, novamente e monocraticamente, o Tribunal de Justia de Mato Grosso tenha deferido em decis�o liminar pela ilegalidade das greves, garantindo aos gestores municipais, ao arrepio da decis�o do STF, proceder pela ilegalidades dos atos. O ltimo municpio a optar pela paralisa�o foi Nova Olmpia, que iniciou o movimento na segunda-feira (24). Os trabalhadores lutam pelo pagamento do Piso Nacional da categoria, que de R$ 1.697,37. Hoje os educadores recebem R$ 1.273,04. No dia 3/2, Colder foi a primeira rede municipal a decidir pela paralisa�o. Mesmo com a ades�o de 80% da categoria, a prefeitura n�o aceita o estudo apresentado e continua a adiar a implanta�o do Plano de Cargos, Carreiras e Salrios (PCCS) por mais de trs anos. A categoria foi pressionada pela prefeitura, que acionou o Tribunal de Justia, que por sua vez, decretou a greve ilegal. Inicialmente, a Secretaria Municipal de Educa�o iria apresentar uma contraproposta proposta da subsede do Sintep, porm a nica resposta dada categoria foi o decreto do Tribunal de Justia. Em assembleia geral na segunda-feira, a categoria decidiu n�o ser pressionada e permanecer em greve. Em 10/2 os tcnicos administrativos de Sinop paralisaram as atividades para lutar pelo reajuste prometido pelo prefeito Juarez Alves da Costa. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial para sanar a defasagem salarial desses profissionais em rela�o aos apoios administrativos. Como resposta da prefeitura para resolver o impasse os trabalhadores obtiveram apenas a judicializa�o da greve, que foi decretada ilegal. Outra greve foi deflagrada no dia 17/2 pelos educadores de Vrzea Grande, que em tempo recorde foi declarada ilegal. Um dia aps o incio da paralisa�o o Tribunal de Justia decretou o movimento ilegal. Nos trs casos de judicializa�o o Sintep/MT ir entrar com pedido de agravo da decis�o monocrtica. “A categoria tem mantido seu posicionamento, em busca do cumprimento da legisla�o nacional. Iremos recorrer dessas decises arbitrrias, que v�o contra os direitos dos trabalhadores”, afirma o secretrio de Redes Municipais do Sintep/MT, Alex Ferreira da Cruz. Para o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, os trabalhadores precisam recorrer luta poltica para garantir o cumprimento dos direitos, pois n�o h apoio dos poderes constitudos. “N�o foi nenhuma surpresa para ns a judicializa�o das greves nas redes municipais. O Tribunal de Justia n�o tem arbitrado em favor dos trabalhadores, o que aponta que a categoria precisa lutar, sem depender da 'justia', para que seus direitos sejam de fato cumpridos”. (Assessoria de imprensa Sintep/MT

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