A Direção do Sintep/VG protocolou ofício junto à SMECEL/VG cobrando audiência para tratar da Pauta de Reivindicações da categoria, ainda referente ao ano de 2016. No ofício protocolado para o Secretário Silvio Fidélis, vários pontos que são centrais para a categoria foram elencados para serem tratados e a administração apresentar uma proposta para a categoria: Revisão Salarial para os funcionários da Educação; Andamento das Comissões instituídas e processo de atribuição de aulas.
Para o professor Gilmar Soares Ferreira, que reassumiu a presidência da subsede após participar do pleito eleitoral de 2016, a administração Lucimar Campos está em dívida com a categoria, os/as funcionários/as de escola sequer tiveram a revisão salarial com a inflação e os prejuízos no salários dos servidores são imensos neste período de alta da inflação. Além do reajuste dos funcionários, há comissões instituídas para dar prosseguimento nas questões de direitos dos servidores e que estão represados na SAD, como: pagamento de diferença salarial de reajuste do piso, pagamento de diferença salarial de acordo com o enquadramento, calendário de licenças-prêmio e férias. Há ainda a reivindicação da categoria que exige a revisão do PCCS, sendo que uma comissão instituída para esse fim já apresentou uma minuta de PCCS para o Secretário Silvio, mas até o momento não houve retorno da SMECEL sobre se existe acordo com as mudanças propostas.
De acordo com a professora Alice Ferreira, a revisão do PCCS deverá corrigir a jornada dos professores na rede para assegurar conforme a lei os 33% de horas atividades que desde 2011 a Smecel não coloca em prática para assegurar o direito dos/as professores/as. Com relação à revisão salarial de 2016, prevista na lei 4.093/2015 assinada pela própria prefeita, a administração municipal considerou apenas os professores e ainda não assegurou em 2016. em lei, a revisão salarial dos funcionários de escola.
Lembrando que em 2016, os/as funcionários/as de escola já realizaram uma greve muito desgastante para a categoria bem como para o executivo municipal. Negociações junto ao Núcleo de Mediação do TJ/MT buscou favorecer solução para as partes, mas até o momento a prefeitura não oficializou em lei uma proposta revisão salarial para o segmento de funcionários. Como a revisão salarial para todos os profissionais da educação está assegurado em lei de PCCS, esta é mais uma dívida que a administração acumula junto aos funcionários da rede municipal de ensino de VG.
Caso o Secretário Silvio não receba em audiência a categoria nos próximos dias, o Conselho de Representantes da Rede Municipal definirá as datas dos protestos em frente do gabinete da prefeita, conforme fora decidido em assembleia geral que suspendeu a última greve.