O ano de 2015 iniciou com os mesmos problemas de sempre na rea educacional do Pas. Faltam professores nas escolas, as salas de aula continuam superlotadas, grande parte dos gestores insiste em descumprir a Lei do Piso Salarial do Magistrio, os funcionrios da educa�o n�o conseguem ter acesso profissionaliza�o e, quando tm, n�o s�o valorizados nos planos de carreira, as escolas se mantm em estado de penria ?” estudos com base nas estatsticas oficiais revelam que menos de 1% delas possuem infraestrutura e equipamentos completos, tais como bibliotecas, laboratrios de informtica e cincias, acesso Internet, salas de aula com projetores, quadras esportivas, sanitrios adequados, salas para os profissionais da educa�o, cantinas salubres e espaos de recrea�o seguros e compatveis com as atividades educativas. Em raz�o dessas condies prejudiciais aprendizagem dos estudantes, e pela ausncia de aes efetivas dos gestores em melhorar as condies das escolas pblicas e a valoriza�o dos/as educadores/as, em muitos lugares, o ano letivo ainda nem comeou e em outros ocorrem ou j ocorreram greves da categoria, a exemplo de S�o Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Paraba, Par, Roraima, Paran e de vrias redes municipais, como Jo�o Pessoa-PB, Juiz de Fora-MG, Itaporanga-SE, entre outras. Alguns estados est�o em estado de mobiliza�o, podendo deflagrar greves a qualquer momento, como o caso de Gois, Alagoas e Amazonas, alm do Distrito Federal. Pauta importante de reivindica�o dos/as educadores/as refere-se ao aumento dos investimentos educacionais na propor�o de 10% do PIB, ao longo da prxima dcada ?” tal como prev a meta 20 do Plano Nacional de Educa�o ?”, o que requer a imediata vincula�o de novos recursos para a rea, sobretudo dos royalties de petrleo e gs natural que ser�o destinados a Estados e Municpios pelo regime de partilha do Pr-sal. A CNTE possui minuta de projeto de lei para ser aprovada em todas as Cmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas do Pas, a qual destina esses recursos em percentuais similares Lei Federal 12.858 (75% para a educa�o pblica e 25% para a sade). Alm da luta por escola pblica de qualidade para todos/as e pela valoriza�o dos/as trabalhadores/as em educa�o ?” compreendendo a imediata regulamenta�o do piso salarial e das diretrizes nacionais de carreira para todos os profissionais da educa�o ?”, a CNTE e seus sindicatos filiados tambm lutam pelos direitos da classe trabalhadora, que atualmente tm sofrido ataques sem precedentes na histria recente do Pas. A altera�o nas Medidas Provisrias 664 e 665, que dificultam o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, ao auxlio doena e s penses por morte, alm da n�o aprova�o pelo Senado do PL 4.330/04, que visa instituir a terceiriza�o ilimitada nas empresas privadas, pblicas e de economia mista (Petrobrs, Banco do Brasil, Caixa Econmica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social, Correios, empresas de energia eltrica e de saneamento bsico, entre outras) s�o pautas de nossa luta e requerem a mxima compreens�o e apoio da sociedade, pois representam srios riscos para o bem estar futuro do pas. Venha fazer parte desta luta! Diretoria Executiva da CNTE