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Companheiros/as,Bom Dia!

Primeiro, uma saudação especial e parabenizar a todos/as pelo luta e desejar que permaneçamos firmes na greve até assegurarmos nossos direitos salariais, que farão grande diferença em nossas condições de vida. É preciso que saibamos que se estas conquistas não vierem, por causa do ano eleitoral, somente no ano de 2017 é que poderemos voltar a luta. Por isso é preciso pressionar o executivo para agir o mais rápido possível.

Segundo, afirmar que nunca reunimos tantas condições favoráveis para um movimento vitorioso como esta greve.

1) A prefeita está descumprindo um acordo construído a quatro mãos: a categoria em greve em 2015, o Executivo que negociou, os vereadores que intermediaram a negociação e o Tribunal de Justiça que mediou a conciliação;

2) Nossas reivindicações são justas: i) o piso que já devia estar aprovado em lei, mesmo que será implantado em maio; ii) a revisão do enquadramento com atualização imediata dos salários que vai assegurar valores nos salários de R$ 200,00 para mais de R$ 1.000,00 no salário de mais de 1.500 servidores (incluindo os que concluíram o estágio probatório), dependendo da situação de enquadramento de cada um; iii) a revisão do PCCS e, iv) nossa luta para suspender o Processo Seletivo Simplificado que vai esfacelar as equipes de trabalhos nas escolas e vai trazer mais prejuízos para os contratados temporariamente que poderão ficar desempregados após a homologação do resultado do processo seletivo.

Nossa assessoria jurídica nos informa que dificilmente a administração conseguirá no Tribunal de Justiça a ilegalidade da nossa greve. Isto porque: i) no processo 16367/2014 que ainda visa a homologação do termo de acordo da greve de 2014, o Município de Várzea Grande apesar de intimado não se manifestou. Sendo assim a Desembargadora Maria Helena Póvoas intimou pessoalmente a Prefeita Lucimar na data do dia 11 de março para que se manifestasse. ii) Ainda pesa contrário ao Município o não cumprimento do termo de acordo da greve de 2015, o que nos fez retomar a greve suspensa. Neste sentido, não há como a greve de 2016 ser declarada ilegal e com isto o maior medo dos contratados temporariamente, não tem razão de existir, por que estarão assegurados pela lei para receber seu salário, porque a administração não terá o aval da justiça para cortar o ponto.

Por isso, nossa luta precisa contar com a adesão de todos/as. Quanto mais forte for a nossa greve, mais chances teremos de negociar e assegurar o que já nos foi estabelecido em lei. Mas é preciso lutar, ficar em greve, não desistir e não retornar. E aos que ainda não paralisaram, reúnam imediatamente. façam a adesão à greve, comunicando aos pais e ao sindicato.

O novo Secretário de Governo já sinalizou buscar caminhos para avançarmos nas reivindicações. Os/as Vereadores/as também estão sensibilizados. A imprensa tem nos ajudado. Mas, também aqui, o que vai fazer a diferença é nossa força, nossa luta, nossa pressão, a paralisação das atividades.

Nesta sexta, reuniremos o conselho de representantes às 08:00 hs na subsede do Sintep/VG. Contamos com o representante dos professores e o representante dos funcionários já escolhidos por escola. Vamos avaliar nosso movimento e tirar os próximos encaminhamentos, inclusive a data da assembleia geral, caso haja alguma negociação ou proposta. Se houver proposta concreta da administração, não estará descartada uma convocação imediata da Assembleia Geral, uma vez que estamos em Assembleia Geral Permanente, como foi a decisão da assembleia que definiu a greve.

 Portanto, vamos continuar firmes na luta. Só depende de nós!  E “nada a temer senão o correr da luta”.

 Saudações Sindicais

 Professor Gilmar Soares Ferreira

Presidente do Sintep/VG

 Obs. HOJE AS 14:00HS NA PRAÇA ALENCASTRO EM CUIABÁ, ATO PUBLICO CONJUNTO DAS DUAS REDES DE ENSINO PARA ENCERRAR OS 3 DIAS DE GREVE NACIONAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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