Por Luiz Carvalho/CUT Conscientes de que a Copa do Mundo e as eleies podem ter reflexos na luta pela pauta da classe trabalhadora, dirigentes da CUT e das demais centrais sindicais decidiram, nestatera (4), ampliar o grande ato unificado marcado para 9 de abril, em S�o Paulo, para os estados. Sob o lema ?Trabalhadores unidos por mais direitos e qualidade de vida?, uma marcha seguir at o v�o livre do Masp, na Avenida Paulista, em defesa da agenda, entregue presidenta Dilma Rousseff, em 2013, mas que pouco avanou. Secretrio-geral da CUT, Srgio Nobre, destacou que a mobiliza�o fundamental para manter a negocia�o com o governo em um ano repleto de grandes eventos. Ele aponta tambm que os trabalhadores ainda aguardam uma resposta da presidenta sobre a solicita�o de audincia que a Central fez em janeiro. ?O dilogo com a presidenta Dilma importante porque, apesar de o ano ser marcado por Copa e eleies, n�o vamos permitir que nossa pauta fique sem negocia�o e avanos. Os trabalhadores querem a redu�o da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redu�o de salrio, o fim do fator previdencirio, a regulamenta�o da conven�o 151 da OIT (Organiza�o Internacional do Trabalho) ?” que trata da negocia�o com os servidores pblicos ?”, a reforma agrria. A presidenta tem dereceber as centrais e manter as mesas de negocia�o?, alertou. As centrais tambm confirmaram que antes do dia 9 de abril promover�o mobilizaes entre 15 de maro e 8 de abril como forma de preparar para o ato unificado . As entidades tambm preparam uma nova vers�o da Agenda da Classe Trabalhadora, documento unitrio que apresentaram em 2010 durante assembleia nacional no Pacaembu, e que ser entregue aos candidatos s eleies deste ano. Outro ponto citado por Nobre e que estar na mobiliza�o do dia 9 o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceiriza�o, prejudicando a classe trabalhadora,e est parado no Congresso Nacional. ?Em rela�o ao 4330, queremos que pare de tramitar e seja retirado do Congresso Nacional, porque permite a terceiriza�o sem freios e critrios. Houve suspens�o da vota�o, mas nada garante que n�o entre em pauta no meio das eleies e, por isso, um debate que queremos fazer tambm com o Congresso Nacional, porque havia o compromisso de ocorrerem negociaes. Entendemos que a terceiriza�o precisa ser regulada, porque existem 12 milhes de terceirizados/as que n�o tm direito nenhum, mas temos de ter negocia�o sobre outras bases?, afirmao secretrio-geral da CUT. Dilogo conjunto ?” Ainda segundo Srgio Nobre, as centrais cobrar�o que o dilogo envolva os parlamentares, alm do governo, para evitar que as mesmas pautas sejam tratadas de maneiras diferentes nas Casas. ?A conversa com Dilma, para planejar as negociaes do ano, deve tambm envolver Executivo e Legislativo, por serem poderes independentes. Isso faz com que muitas vezes o mesmo tema tramite nos dois espaos, sendo tratado de maneira diferente e sem que seja possvel que os trabalhadores acompanhem o desenvolvimento do processo?, finalizou.