O dia dos servidores públicos em Várzea Grande-MT não teve comemoração. O dia foi marcado por mais uma carreata pelas principais avenidas da cidade, realizada em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede de Várzea Grande (Sintep/VG) e o Fórum Sindical, para denunciar o calote salarial instituído pela prefeita Lucimar Campos (DEM) em VG e barrar a reforma da previdência.
De acordo com presidente do Sintep/VG, professor Juscelino Dias de Moura, já que a prefeita Lucimar não dialoga com os representantes dos servidores públicos a Carreata é a forma que temos para que ela ouça as nossas reivindicações.
“Hoje 28 de outubro, Dia do Servidor Público estamos dizendo que nós não temos nada a comemorar, porque a gestão da prefeita Lucimar tem maltratado, retirando direitos e dando calote nos servidores públicos. A atual administração só causou prejuízo aos trabalhadores. Além dessa crise, todos os meses a prefeita sonega em torno de 200 reais a 2 mil reais dos salários dos servidores. São 4 anos sem correção salarial e 6 anos sem progressão de carreira. Só maus tratados e desrespeito. Basta Lucimar! Os servidores merecem respeito e dignidade!”, denunciou o presidente do Sintep/VG.
O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, também participou da manifestação e lamentou as posturas dos gestores municipais que não reajustam os salários, muitos ainda dizem que tal calote tem a ver com vedações do período eleitoral, lei de responsabilidade fiscal e tantos outros. “Mas o fato é que, se houvesse no Brasil um judiciário sério, comprometido, isso se resolveria. Significa que, se há lei assegurando certo direito, como é o caso do reajuste do piso salarial, não há justificativa legal que impeça seu cumprimento, por isso, o dia do Servidor Público para nós reforça nossa luta para garantir que esses direitos sejam respeitados”, finalizou Valdeir.
Histórico de perdas em VG
Os servidores públicos estão há 6 com os direitos represados como a progressão de carreira e 4 anos sem a recomposição salarial. Eles exigem com urgência um cronograma de implantação gradativa do ENQUADRAMENTO na sua integralidade (nível e classe) para toda a categoria conforme Lei 4.093/15 que a própria prefeita assinou e sancionou, porém, ainda não cumpriu e não honrou coma a palavra, Lei 3.797/12 (Lei do PCCS) e Lei 4.007/2014 e o pagamento da recomposição salarial de 12,84% para todos os profissionais da educação/VG, retroativo a janeiro/20, conforme Lei Federal n.º 11.738/2008, Lei Municipal 3.797/12 (Lei do PCCS) e conforme já aprovado e publicado no Diário Oficial do município, entretanto, não implantado em folha de pagamento pela prefeita.