Os/as servidores/as públicos/as do estado voltarão para as ruas, no próximo dia 7 de junho, na Greve Geral Unificada, de 24 horas, em protesto contra o calote que governo Taques tenta aplicar mais uma vez no funcionalismo. Nessa manifestação as categorias ligadas ao Fórum Sindical, da qual o Sintep/MT faz parte, estarão concentradas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) informando aos deputados quais são as expectativas de seus eleitores, caso aprovem o pagamento da Revisão Geral Anual para 2018, como propõe o govern.
A proposta de parcelamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 6,58%, e seu pagamento em 2018, foi considerada inaceitável pelas categorias. Diante disso, os/as servidores/as estarão exigindo dos/as deputados/as respeito ao direito dos/as trabalhadores/as do executivo, e cobrando igualdade de tratamento entre os poderes, já que o governo estadual tem cumprindo, na íntegra, os benefícios legais dos legisladores, sem que sofram cortes com a ‘crise’ no estado.
Os profissionais da educação, em específico, lutam pelo cumprimento integral da RGA Já!, para ter assegurado a Lei (510/2013) da Dobra do Poder de Compra da categoria. A lei consiste no pagamento de uma variável fixa e a aplicação da inflação (RGA). Recentemente, o secretário de estado de Educação, Marco Marrafon, apresentou na imprensa uma análise deturpada sobre a recomposição salarial da categoria, tentando ludibriar a sociedade, quando fala que já garantiu a Lei 510/2013. E mais, que a categoria recebeu reajustes de quase 40%, nessa gestão.
Para o Sintep/MT, as declarações do governo à imprensa são meias verdades, pois não dá transparência do conteúdo. O governo deixa de informar que o calote com a Educação é muito maior do que os 40% anunciados como repostos. “Não tivemos 40% de recomposição nem no cálculo matemático nem aritmético do percentual de recomposição dos nossos ganhos reais. E, se fossemos levar em consideração os percentuais mínimos corrigido pelos índices (INPC, por exemplo) aplicado pela Lei, a recomposição deveria ser mais de 60%, a exemplo do que foi citado”, informa o secretário de Finanças do Sintep e representante do Sindicato no Fórum Sindical, Orlando Francisco.
O presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento faz uma ressalva sobre as declarações do governo. “Causa espanto o fato do governo divulgar com orgulho que o estado paga o 5º melhor salário de professores do país. Como se os salários pagos aos/as profissionais da educação fosse modelo a ser seguido”. Conforme o presidente, se assim o fosse não seria necessário uma lei para garantir a equiparação salarial com as demais carreiras. “Esse não é um privilégio e sim um direito”, conclui.
Assessoria/Sintep-MT