HomeNotíciasAlunos estudam sentados no chão e sem alimentação escolar em VG

Alunos estudam sentados no chão e sem alimentação escolar em VG

Uma denúncia do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público no Estado de Mato Grosso (Sintep) aponta que vários alunos da rede estadual em todo o Estado tiveram até que ficar nos corredores das escolas por falta de carteiras. O caso mais grave, segundo a representante do Sintep Leliane Borges, é o da Escola Estadual Elizabeth Maria Bastos, no bairro São Mateus, em Várzea Grande.

Na unidade, as aulas chegaram a ser suspensas para que a direção pudesse buscar uma solução junto à Secretaria de Estado de Educação. “Mas essa é uma situação que está acontecendo em todo o Estado. Até mesmo na escola Adalgisa de Barros, uma das maiores de Várzea Grande, o problema ocorre. Em alguns casos, as escolas como solução estão utilizando carteiras quebradas para não deixar o aluno no chão. Contudo, está é uma situação desconfortável para o aluno”, diz a professora.

O problema teria ocorrido porque a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), teria liberado matrículas para as unidades acima do que a escola permite. A representante do Sintep disse que a Seduc se comprometeu a resolver a situação até o início do ano letivo, inclusive com novas salas; contudo, até o momento, nada teria sido feito. “Não tem condições de um aluno aprender numa situação desta”, diz Leliane Borges.

Segundo o secretário-adjunto da Seduc, Gilberto Fraga, a secretaria tem a informação do problema na Escola Estadual Elizabeth Maria Bastos, no bairro São Mateus, em Várzea Grande. “Nesta unidade utilizaremos salas móveis, nós já fizemos aquisições. Tivemos um problema no processo licitatório, portanto não tivemos condição de instalá-las antes do início do ano letivo. Mas na próxima semana a nossa intenção é de que as salas móveis já estejam instaladas e o ano letivo iniciado. A escola já foi informada e os pais também”, garante Fraga.

A Seduc confirmou que as salas não são contêineres, mas oriundas de “material inovador”. A construção é modular e, num prazo de 15 dias, as novas salas estarão concluídas. Paralelamente, a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) está executando a obra da construção da nova sede da escola, no mesmo bairro. A obra está em andamento, a um custo de R$ 4.777.241,37, em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com 55% da sua construção executados. A previsão é de que seja concluída ainda neste primeiro semestre.

Este não é o primeiro problema neste ano letivo. Muitos foram relatados de escolas que não iniciaram ano letivo por falta de professor. Quanto a este problema, o secretário confirmou que a situação está quase sanada. “Uma ou outra escola” estaria com apenas uma hora vaga, informou.

Fonte – FolhaMax

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