No mês de maio comemora-se o aniversário do Município de Várzea Grande. Muitas são as celebrações, comemorações, inauguração de obras que acontecem na cidade. Mas com certeza, do ponto de vista de muitas crianças, estudantes da rede e seus pais, mães ou responsáveis, não há nada o que se comemorar no aniversário de 149 anos de Várzea Grande.
É o caso dos alunos, país e mães, juntamente com os profissionais da Comunidade Escolar Benedita Bernardina no Bairro Nova Ipê em Várzea Grande. A escola não iniciou o ano letivo de 2016 em função de uma reforma iniciada em dezembro de 2015. De lá para cá, a reforma se arrasta por mais de 4 meses, o que vem deixando os pais e mães dos alunos inquietos, preocupados com os estudos dos filhos e alguns até revoltados.
Uma visita à obra de reforma da escola é possível constatar que não há nenhuma condição das aulas retornarem neste mês de maio, mês em que o município faz 149 anos de emancipação e um momento muito utilizado pelas administrações para agraciar a cidade com benfeitorias. Mas este não será o caso desta unidade escolar. Pelo ritmo que a obra vem tendo, corre-se o risco de não ser concluída nem mesmo em junho, afirma um morador que não quis se identificar.
Para o professor Gilmar Soares Ferreira, presidente da Subsede do Sintep de Várzea Grande, é um descaso o que está acontecendo em Várzea Grande. As crianças ficam sem aula, sem escola e ninguém na administração se importa. “Como pode A administração municipal não propiciar uma escola desse porte iniciar o ano letivo e pior, não assegurar urgência para que as obras sejam concluídas de forma rápida?” questiona, o presidente.
Qualidade da obra preocupa
Quando se observa aspectos da reforma que se está fazendo, é possível observar indícios de baixa qualidade nos serviços. Por exemplo, na colocação de azulejos, observa-se que alguns já caíram e que aparentemente o problema é pouca massa para assentamento do azulejo.
Pais e mães começam a se mobilizar
No desespero de não ver seus filhos frequentando a escola, vários pais e mães já estão se mobilizando para chamar a atenção da imprensa e das autoridades, acerca da demora na finalização da obra de reforma.
Fato é que os prejuízos para os estudantes e seus familiares são enormes. Por que se trata de quase um semestre letivo sem aulas. Neste sentido, a direção do Sintep/VG vai sugerir a reunião de pais e mães para uma visita ao Promotor Público em Várzea Grande. “É a única forma de exigir pressa da administração municipal” afirma Maria Aparecida Cortez, Secretária geral do Sintep/VG.