Ano Novo, cobranças antigas: A luta é todo dia!
Nesta terça feira, (10/01), a direção do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – Subsede de Várzea Grande (Sintep/VG) – protocolou a Pauta de Reivindicação Salarial de 2023. As reivindicações foram protocoladas no gabinete do prefeito Kalil Baracat (MDB) com cópia aos seus secretários e Câmara de Vereadores.
Entre os principais pontos da Pauta de 2023, a categoria cobra a garantia da aplicação da reposição salarial de 2023, de 14,95%, para todos os profissionais da educação, ativos e aposentados efetivos e contratados. Além disso, cobram também a diferença do índice aplicado ao Piso Nacional de 2022, retroativo ao mês de janeiro. Pois, a prefeitura aplicou apenas 12,84%, restando, 20,40% para poder chegar ao reajuste do piso nacional que foi de 33,24%.
“Nós enfatizamos ao secretário que não abriremos mão do pagamento do piso nacional proporcional à nossa carga horária. O percentual de reajuste do valor do piso nacional do magistério será de 14,95%. A partir de 1º de janeiro de 2023 o valor passa a R$ 4.420,36” para até 40h, aponta o professor Juscelino Dias de Moura, presidente do Sintep/VG.
O professor Juscelino foi categórico ao afirmar que os profissionais da Educação não irão renunciar ao Piso Nacional, mesmo que seja proporcional às vinte e cinco horas, que passaria ao valor de R$ 2.762,72. “Hoje a prefeitura da Várzea Grande paga o Piso de R$ 2.035,00 valor que está abaixo do piso nacional. Portanto, a categoria cobra o reajuste de 14,95% e a diferença de 2022”, explica.
Além do reajuste do Piso, entre as principais reivindicações está a questão do rateio do Fundeb, do cronograma de pagamento do retroativo, garantia do pagamento de 1/3 de hora atividade aos docentes, reconhecimento do pró-funcionário e a garantia do pagamento de 30% de periculosidade para os trabalhadores da segurança que têm esse direito.
De acordo com a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Cida Cortez, a direção do Sindicato cobra do prefeito a apresentação de um planejamento de recuperação de ganho salarial para os servidores técnicos, que estão com uma defasagem de mais de 54% com relação aos professores. “É necessário, que essa Gestão apresente um planejamento, já que não consta na Lei Orçamentária Anual – LOA – nenhuma previsão de valorização desses trabalhadores técnicos que estão há muito tempo sem a devida valorização, ganham pouco mais de um salário mínimo.
A direção do Sindicato, foi recebida, em audiência, pelo secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, Silvio Fidelis, que prometeu respostas pontuais à Pauta de Reivindicação Salarial até o final do mês de janeiro, dia 31. “A categoria está muito cansada de ver seus direitos reprimidos e aguarda uma resposta positiva, de respeito ao que está previsto na legislação municipal e na Constituição”, observa o professor Gilmar Soares, que também estava presente, nessa primeira andança pela prefeitura e Câmara Municipal.
Os dirigentes do Sindicato, na Câmara de Vereadores, ao protocolarem a Pauta, foram recebidos pelo presidente da Câmara, o vereador Pedrinho Tolares, que disse estar de portas abertas para dialogar com o sindicato e que está à disposição dos profissionais da Educação.
Confira na integra o documento protocolado – (ACESSE AQUI)