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16M – Mobilização Nacional da Educação leva trabalhadores/as às ruas

Movimento Nacional foi unificado em Mato Grosso

A direção do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – Subsede de Várzea Grande (Sintep/VG) se reuniu, nesta quarta-feira (16 de março), a milhares de Trabalhadores do Brasil inteiro, nas ruas por valorização profissional, em defesa dos serviços públicos e pelo cumprimento do piso do magistério 2022 nas redes de ensino municipais e estaduais.

O dia de Mobilização Nacional foi convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), mas a mobilização contou com representantes de diversas categorias do funcionalismo público municipal, estadual e federal unificando  as suas atividades e atos  em diversas capitais e cidades do Brasil. 

Em Mato Grosso, na capital, os trabalhadores da Educação realizaram Ato Público na Praça Alencastro. E ganharam o reforço dos servidores públicos federais e estaduais. Os trabalhadores da saúde distribuiram mais de 20 kg de bolo para a população para marcar os 20 anos sem concurso público na saúde, o arrocho salarial, e outros ataques do Governo de Mauro Mendes ao funcionalismo; 

A luta desta quarta-feira reforçou a mobilização pelo pagamento do piso, mas tem outras reivindicações, como a regulamentação do piso salarial dos profissionais da educação, a valorização dos planos de carreira, as contratações por concurso público e contra a terceirização na educação. A revogação do “Novo Ensino Médio” também está na pauta do dia, juntamente com a luta contra a militarização escolar, o homeschooling (educação domiciliar) e a lei da mordaça (Escola sem Partido). 

DESMONTE DO SERVIÇO PÚBLICO 

Os servidores lutam contra o desmonte do serviço público que vem sendo promovido pelo governo Jair Bolsonaro, pela reposição inflacionária imediata de 19,99%, pela revogação da Emenda Constitucional 95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos, e pelo arquivamento da proposta da reforma Administrativa (PEC-32).  

Os funcionários públicos têm até o dia 4 de abril para conquistar a reposição inflacionária. Se não houver correção neste momento, ela só poderá ser feita em 2024, devido a legislação aprovada no ano passado que proíbe a reavaliação de salários em anos de transição de mandatos de governadores e presidentes. 

A grande maioria dos servidores está sem reajuste salarial há mais de cinco anos e a inflação descontrolada está corroendo o salário de todos, assim como de toda a população brasileira. Mas Bolsonaro não está governando para todos. O presidente demonstrou, várias vezes, que não respeita os servidores. 

Com informações da CNTE e CONDSEF

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