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No dia 20 de setembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a CUT, centrais e movimentos sociais farão atos e paralisações em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, da soberania nacional, e também do meio ambiente. A data escolhida para os protestos converge com o dia de mobilização internacional Greve Global pelo Clima, em 20 de setembro, organizado pela Coalização pelo Clima, uma articulação composta por diversos coletivos que debatem e promovem ações de informações e combate às mudanças climáticas.
Além da defesa da Amazônia, a pauta de reivindicações terá lutas por direitos, educação, empregos, soberania e contra a reforma da Previdência, que está tramitando no Senado. Na avaliação da CNTE, nesses meses de (des)governo Bolsonaro temos vivenciado desastres assustadores em nosso país. A retirada sistemática de direitos vem acompanhada da desarticulação dos conselhos de participação social, de reformas mortalmente prejudiciais aos trabalhadores e trabalhadoras, da ausência de combate às queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste, e de propostas do ministro da Economia que beneficiam empresários e penalizam, novamente, aqueles que realmente alavancam o país. “As privatizações de estatais, tão caras ao povo brasileiro, como a Petrobrás, e mais de dez empresas públicas, apontam para a destruição do patrimônio público e sua transferência à iniciativa privada”, analisa o presidente da CNTE, Heleno Araújo.
Para combater essa destruição, no dia 20 de setembro os trabalhadores em educação deverão realizar ações nos locais de trabalho e à tarde devem se somar aos atos que serão realizados nas capitais dos Estados. “Estaremos nas ruas em defesa do Meio Ambiente, dos direitos, da educação, dos empregos e contra a reforma da previdência. Todos e todas nas ruas contra a destruição do Brasil!”, conclama Heleno Araújo.