A direção do Sintep/VG protocolou, no dia 30 de novembro, e ainda não recebeu resposta de ofício cobrando a regularização da vida funcional dos professores e funcionários da rede municipal de ensino, apontando a aplicação da Lei Nº 3.797/2012. O documento foi protocolado no gabinete da Prefeita Lucimar Campos e do Secretário Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (SMECEL/VG), Prof. Silvio Fidelis.
No oficio, o Sindicato reivindica, conforme a legislação, um cronograma da implantação do enquadramento que os servidores esperam desde 2010. “Temos trabalhadores da educação que estão perdendo em torno de R$ 200,00 até R$ 2.500,00 mensalmente”, afirma o professor Juscelino Dias de Moura, presidente do Sintep/VG, no documento.
A direção do Sintep/VG, por diversas vezes, através de documentos cobrou da SMECEL e da equipe econômica para que se planejem e se preparem financeiramente para assegurar a revisão do enquadramento e o pagamento das diferenças. “Só neste direito represado, seriam necessários nos valores de 2017, em torno de mais de 10 milhões de reais para quitar esse passivo salarial.
“De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato, a prefeitura economiza em torno de mais de R$ 1,5 milhão por mês sem realizar o enquadramento dos trabalhadores”, assegura o presidente do Sintep/VG, que é professor da Rede Municipal de Várzea Grande, e representou o Sintep/VG na Comissão de Revisão do Enquadramento.
Os profissionais da educação e demais servidores públicos de Várzea Grande realizaram protesto com faixas e cartazes em frente à Prefeitura Municipal, no dia 26 de setembro, para cobrar os direitos trabalhistas e manifestar a indignação diante da falta de respeito dos gestores do município de Várzea Grande.
“O Sintep/VG, em conjunto com o Fórum Sindical de VG, anunciaram novas manifestações. Fiquem atentos e participem! ”, conclama o professor Juscelino Dias de Moura.