“Para além de uma comemoração, o Dia Nacional da Consciência Negra é uma data de reflexão. Para nós da educação é um momento de muito trabalho de combate ao racismo dentro das escolas”, destaca a Secretária de Combate ao Racismo da CNTE, Ieda Leal. A professora reforça que por meio da educação é possível buscar a superação do racismo não só na data de hoje como ao longo do ano: “Falar de consciência negra dentro da escola é reafirmar a participação que os povos negros tiveram ao longo da história e fortalecer as políticas que possam promover um processo de repararção ao dano que o racismo causou à população negra”.
A CNTE produziu o cartaz “Vidas Negras Importam” e o jornal mural sobre a temática do Dia da Consciência Negra. A publicação traz dados do Atlas da Violência, informações parlamentares recém-eleitas, homenagem ao mestre capoeirista Moa do Katendê e dicas de leitura, como os livros da escritora mineira Conceição Evaristo. Os materiais produzidos fazem parte da campanha permanente “Escola Sem Racismo”.
“Professores(as) e o funcionários administrativos fazem diferença quando valorizados e bem instrumentalizados para o combate ao racismo, promovendo a reflexão e mudança de ação dentro da escola”, avalia Iêda Leal. Para ela, é importante que toda a comunidade escolar se engaje nessa luta.
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Celebrado em 20 de novembro, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data é fruto da articulação do movimento negro brasileiro e faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.