HomeNotíciasPROTESTO: Servidores públicos de Várzea Grande cobram direitos trabalhistas desrespeitados desde 2010

PROTESTO: Servidores públicos de Várzea Grande cobram direitos trabalhistas desrespeitados desde 2010

Os profissionais da educação e demais servidores públicos de Várzea Grande protestaram nesta  quarta-feira (26.09), em frente à Prefeitura Municipal, para reivindicar direitos trabalhistas. Com faixas e cartazes manifestaram a indignação diante da falta de respeito dos gestores do município de Várzea Grande

Os servidores públicos de Várzea Grande reivindicam  enquadramento, conforme a legislação,  que estão desde 2010. “Temos trabalhadores da educação que estão perdendo em torno de R$ 200,00 até R$ 2.500,00 mensalmente. De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato, a prefeitura economiza em torno de mais de R$ 1,5 milhão por mês sem realizar o enquadramento dos trabalhadores”,  explica o professor Juscelino Dias de Moura, presidente do Sintep/VG,  a pontou o professor.  . 

A direção do SintepVG, por diversas vezes, através de documentos cobrou da SMECEL e da equipe econômica  para que se preparem ­ financeiramente para assegurar a revisão do enquadramento e o pagamento das diferenças. “Só neste direito represado, que estão necessários nos valores de 2017, mais de 19 milhões de reais para quitar esse passivo salarial.  Assegura Juscelino Dias Moura, que é professor da Rede Municipal de Várzea Grande, e representou o SintepVG na Comissão de Revisão do Enquadramento.

Na próxima semana os representantes do Fórum dos Servidores irão se reunir para definir um calendário de Luta para pressionar os gestores de Várzea Grande. 

Também distribuíram panfletos explicativos para a população.  Confira o documento na íntegra.

POR QUE NÓS SERVIDORES PARAMOS?

Porque fizemos vários estudos e detectamos que temos servidores que estão sendo penalizados numa escala de R$ 250,00 à R$ 2.500,00 mensalmente, por conta do reenquadramento não feito na vida funcional destes, com isso, a prefeitura vem economizando a custa e suor dos trabalhadores mais de R$ um milhão por mês;

Porque por diversas vezes, através de documentos cobramos da Prefeita Lucimar Campos e da equipe econômica para que se preparem financeiramente para assegurar a revisão do enquadramento e o pagamento das diferenças retroativas, onde temos trabalhadores com valores entre R$ 5 mil a R$ 250 mil para receber neste direito represado. Concluímos que só falta planejamento financeiro e vontade política para que se cumpra a legislação e quite esse passivo salarial;

Porque concluímos que se os gestores não enquadrarem devidamente cada servidor, o prejuízo não ficará restrito apenas ao bolso de cada um nesse momento, mas que ele se estenderá para o nosso futuro, pois não está sendo feito o recolhimento do valor correto para nossa aposentaria, fato que num futuro bem próximo, irá levar ao colapso os cofres da nossa PREVIVAG, pois estão recebendo valor menor do que o valor que irá nos pagar no futuro quando nos aposentarmos;

Porque fizemos diversos levantamentos e verificamos que com esse prejuízo corremos o risco de não conseguirmos nos aposentar;

Porque já fizemos diversas cobranças relacionadas ao assunto (reenquadramento), inclusive várias audiências de conciliação entre os Sindicatos/VG e Prefeitura de Várzea Grande junto ao Tribunal de Justiça/MT e nada foi resolvido até o momento

Portanto, estamos realizando esta PARALISAÇÃO com ATO PÚBLICO com o objetivo de cobrar dos gestores o REENQUADRAMENTO dos trabalhadores que estão sendo penalizados mensalmente por conta desse direito que está sendo negado pela Prefeita Lucimar Campos.

Fórum Sindical dos Servidores/VG

 

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