O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) convoca paralisação nesta segunda-feira, 29 de maio de 2017, para participar da Assembleia Geral Unificada dos servidores públicos de Mato Grosso. A Assembleia ocorre a partir das 15 horas, na Praça das Bandeiras, no Centro Político Administrativo (CPA), na Capital.
A mobilização terá como pauta coletiva exigir do governo Taques o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), em 2017, o fim das Terceirizações no serviço público estadual, além do fim das “reformas” trabalhista e Previdenciária, promovida pelo governo federal.
“O governo Taques tem demostrado nas inúmeras ações o desrespeito com os direitos da classe trabalhadora. Já comprovou isso, em anos anteriores, com o parcelamento da RGA, sem garantir a integralidade e ainda pediu para que esse direito fosse considerado inconstitucional. A história tem demostrado que em Mato Grosso não existe falta de recursos o que tem é falta de prioridades”, diz o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento.
Para além da pauta da Assembleia Unificada, os/as trabalhadores/as da educação pública estadual cobram o cumprimento das reivindicações da categoria, aprovada em Assembleia Geral realizada em 22 de maio. Nelas, eles exigem o cumprimento do acordo firmado junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, após os 67 dias de greve em 2016, que consta a realização de Concurso Público e o pagamento do resíduo de 3,92% da inflação de 2015. Cobram ainda, que o governo cumpra a Lei 510/2013, na integralidade, também em 2017. Pois além do pagamento do percentuais de ganho real (7,69%), integra a inflação ano anterior (6,58%).
Os educadores exigem respeito à Lei de Gestão Democrática (7040/98), e cobram a realização de eleições diretas para diretores de escola e assessores pedagógicos, em 2017. Exigem o pagamento das horas extras dadas aos sábados, que extrapolaram a jornada de 30 horas. E pedem o fim de projetos privatistas na educação, como o Ensina Brasil, implantado pelo governo Taques, que desmonta a carreira docente quando autoriza profissionais não habilitados a darem aulas, instituindo a figura de notório saber nas escolas.
Apesar da concentração das atividades na Capital, a mobilização terá atos locais nos 141 municípios do estado.
Assessoria/Sintep-MT