A direção do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público subsede de Várzea Grande (Sintep/VG) convocou os trabalhadores da Rede Municipal para participar de ATO PÚBLICO, nesta quarta-feira, (30.08), às 8h, na porta da Prefeitura.
Os trabalhadores da rede municipal de ensino de Várzea Grande vão cobrar da prefeita Lucimar Campos e do secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Várzea Grande, Silvio Fidelis, o reenquadramento, com pagamento retroativos e a recomposição salarial para toso os funcionários e técnicos da educação, já que os reajustes foram concedidos apenas aos professores. Os profissionais da educação cobram o RGA de 11,36% do ano de 2016 e de 7,34% de 2017. Além de concurso público e outros direitos subtraídos de todos os servidores municipais.
Para o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares Ferreira, a dívida da prefeitura com os educadores, a cada ano que passa, fica maior. Ele cita como exemplo: 1) Diferenças Salariais de enquadramento retroativas a 2010; 2) Diferenças Salariais advinda do não respeito da DATABASE da categoria; 3) Revisão Salarial dos Técnicos que estão sem o reajuste de 2016 e 2017, num percentual de 20% de perdas salariais; 4) Horas de Trabalho Pedagógico às professoras e professores, efetivos e contratados e desde abril de 2011 vem trabalhando com alunos, 3,6 horas a mais e sem receber, dentre outras dívidas. “Todos esses dados foram apresentados de forma documentada, a equipe de planejamento da prefeitura. Porém, não há sequer um esforço ou preocupação com os trabalhadores da educação”, avalia.
A secretária geral do Sintep/VG, Cida Cortez, lembra que a prefeita e o secretário, no15 de agosto de 2017, deveriam ter comparecido a mais uma AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), para tratar da pontos da campanha salarial ainda de 2016. Mas que pela segunda vez, se recuaram a participar de uma audiência com os educadores. A primeira vez que a prefeita desmarcou a audiência foi no mês de maio, mês em que as administrações deveriam fazer o realinhamento dos salários.
“Não há preocupação da administração em atender os pleitos da categoria, uma vez que não podemos nem considerar como audiência pública, uma vez que a sociedade várzea-grandense não participa, apenas os funcionários da prefeitura pelas dificuldades do próprio horário”, completa Cida Cortez.