O Fórum Sindical dos Servidores Públicos do Município de Várzea Grande, formado pelo SINTEP/VG e SIMVAG, realizaram nova manifestação com carreata pelo pagamento de 27% da RGA JÁ para todos os servidores de VG, nesta terça-feira, (03/10).
Os servidores públicos de VG voltaram a percorrer em carreata e com caminhão de som as principais Avenidas de Várzea Grande denunciando à população a falta de compromisso e de respeito do prefeito Kalil Baracat (MDB). No geral, os direitos dos servidores públicos estão represados há mais de 6 anos, acumulando em torno de 27% de perdas de defasagem salarial. Já, os servidores da Educação o prejuízo é maior. Os servidores técnicos (merendeiras, vigias, ASG, TAE, TDEE, TDI), só tiveram 2 revisões salariais, nos últimos oito anos, seguem amargando um arrocho salarial que ultrapassa os 69% de déficit salarial.
Durante o percurso, os manifestantes fizeram uma parada em frente à Câmara de Vereadores, para cobrar uma posição firme dos vereadores, já que eles são os responsáveis pela fiscalização pela aplicação dos recursos e leis. O presidente da Câmara, Pedro Paulo Tolares (UB), conhecido como vereador Pedrinho, buscou o diálogo (através de uma ligação telefônica) com a equipe do prefeito e conseguiu agendar para a próxima quinta-feira (05/10) uma audiência com o prefeito e equipe de governo para atender os representantes dos Servidores Públicos.
“Haviam prometido que em 30 dias apresentariam uma proposta de recomposição da RGA para os servidores, mas até o momento nada, só foi enganação, só mentiras. Os servidores municipais de Várzea Grande recebem um dos piores salários entre os servidores públicos de Mato Grosso, estão há mais de seis anos sem o devido reajuste salarial, uma defasagem salarial que ultrapassam os 27%”, explica o professor Juscelino Dias de Moura, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, Subsede de Várzea Grande (Sintep/VG) frisando que os servidores não suportam mais tanto arrocho salarial e desvalorização. “Não sairemos das ruas até que as reivindicações sejam ouvidas”, finalizou o professor Juscelino.