“Não aceitaremos pagar pela corrupção”, “afastamento dos corruptos já” e “onde está o governo da moralização?” estiveram entre os gritos de protesto dos servidores e servidoras do Estado, no ato realizado nesta terça-feira (19) na Capital. Além da lavagem da entrada da Assembleia Legislativa, os manifestantes também fizeram a limpeza da entrada do Ministério Público do Estado (MPE) durante o manifesto que percorreu as ruas do Centro Político Administrativo.
Na Assembleia Geral unificada, que antecipou a passeata seguida pela limpeza dos órgão, os servidores reafirmaram a oposição ao Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que pretende congelar os investimentos públicos em Mato Grosso, por 10 anos. Na oportunidade também foi sinalizada uma greve geral, caso o documento não seja retirado da pauta. Foi aprovado ainda, com mais de 99% dos votos, o pedido para Ministério Público de afastamento dos deputados citados na delação de Silval Barbosa.
O pedido protocolado às 16h51, foi comemorado pelos servidores e servidores. A cobrança é que o MPE se posicione após a divulgação da delação premiada de Silval Barbosa para afastar os deputados flagrados recebendo propina e impedir que eles continuem aprovando projetos e decidindo o futuro dos cidadãos do estado.
“Vamos rumo a uma greve geral dos trabalhadores e trabalhadoras. Não podemos assistir de forma pacífica a implantação da PEC que irá congelar o orçamento por uma década. Nós da Educação sempre estivemos na rua exigindo coerência dos governantes e mais uma vez vamos fazer o enfrentamento”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes do Nascimento.
Assessoria Sintep/MT