A operação Rêmora, que levou a prisão do ex-secretário de Educação do estado de Mato Grosso, Permínio Pinto, permanece em atividade, no desdobramento da operação Grão Vizir, a busca dos responsáveis por terem desviado recursos públicos do estado.
Informações divulgadas no blog do Antero, dão conta que o empresário Alan Malouf ex-chefe da campanha eleitoral de Pedro Taques e acusado de liderar a arrecadação de propina na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) teria recebido ordens do próprio governador para fazer a coleta ilegal do dinheiro, a fim de cobrir os “investimentos” que tinha feito na campanha. Também teria se beneficiado do esquema o deputado federal pelo PSDB, Nilson Leitão.
A confissão/delação foi registrada no depoimento de Malouf ao Ministério Público Estadual e encontra-se nos processo de investigação. Novamente o chefe maior do estado e o próprio Mato Grosso voltam a ser notícias, por corrupção. “É lamentável que aquele que na campanha pregou a moralidade, lógica da eficiência do serviço público e respeito ao dinheiro do contribuinte seja acusado por pessoas tão próximas a ele”, destacou o presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento.
Infelizmente, um dos mais belos estados da federação, como é Mato Grosso, tem figurado na mídia nacional com uma imagem negativa, dado as inúmeras e já comprovadas denúncias de corrupção realizadas por pessoas do alto escalão do governo, sejam secretários presos por roubo de dinheiro público ou por escutas ilegais da vida privada das pessoas, por interesses que até agora não vieram à tona.
No questionamentos da sociedade, expresso também pelos integrantes do Sintep/MT está a pergunta: se Rêmora significa peixe pequeno e as delações continuam, até quando o Peixe Grande será protegido?
Leia a matéria divulgada no blog do Antero
Assessoria/Sintep-MT