Os/as educadores/as técnicos/as das creches e escolas da rede municipal de ensino em Várzea vem amargando anos difíceis na atual administração de Várzea Grande.
Desde que a Prefeita Lucimar Campos assumiu a prefeitura, considerando a não aplicação da lei 4.093/2015 que assegura o mesmo percentual de reajuste para professores e técnicos na rede, de lá para cá, os/as técnicos amargam medidas desastrosas em termos de valorização salarial e profissional.
Uma primeira situação desanimadora foi a não concessão de revisão salarial aos técnicos e técnicas. Há dois anos, uma comissão de negociação, que vem ignorando leis e até os acordos judiciais, presidida pelo Secretário Cezar Miranda, simplesmente vem impondo uma amarga perda salarial aos educadores técnicos e técnicas da educação. Já são quase 20% de perdas salariais em 2016 e 2017. Quantos aos professores, a revisão do enquadramento está sendo postergada pela atual administração, impondo prejuízos mensais nos salários dos/as professores/as.
Uma segunda situação desastrosa em termos de valorização profissional nas escolas foi a adoção do PSS – Processo Seletivo Simplificado que tornou ainda mais difícil a situação do quadro de pessoal nas escolas. Listas descontinuadas, contratos fracionados e quadros de escolas em constante movimentação promovem uma perda significativa de qualidade no ensino na rede municipal de Várzea Grande.
Nesse ínterim, contratar técnicos para as unidades escolares, em especial as que atendem crianças portadoras de deficiências tem sido uma luta.
Nesse ano de 2017, todas as crianças com deficiência foram obrigadas a apresentar laudo médico para que a Smecel procedesse à contratação do técnico. Ainda assim, o contrato foi firmado somente até o dia 30 de junho, sendo que o semestre letivo se entende até 07 de julho.
O resultado foi que nesta segunda-feira, (03/07) a confusão explodiu na cabeça dos/as técnicas. As informações repassadas ao sindicato é de que os/as mesmos estavam dispensadas enquanto o semestre letivo prosseguia.
Diante das incertezas a direção do Sintep/VG buscou se informar junto a Smecel e diante das dificuldades de encaminhamento concretos um ato de protesto foi programado para a frente do gabinete do secretário no dia de ontem(05).
A direção do Sintep/VG vem manifestando que é contraria as demissões, uma vez que as pessoas contratadas cumpriram com os requisitos exigidos pela Smecel no ato da atribuição via Processo Seletivo ou contagem de pontos.
A direção do Sintep/VG também se manifesta contrária ao agrupamento de crianças, uma vez que tal ação trará prejuízos no processo aprendizagem e desenvolvimento das mesmas. No caso dos/as técnicos/as, significa mais precarização dos trabalhos destes profissionais.
Mais uma vez a Direção da Subsede alerta para a gestão Lucimar Campos, no sentido do diálogo necessário para se evitar decisões unilaterais na rede sem debater as consequências com os interessados.
Contatos Direção do Sintep/VG
Secretária Geral – Maria Aparecida Cortez 65 9966-7235
vice – presidente – Liliane Cristina Borges – 8145-1392