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Mãe de aluno denuncia péssimas condições da ensino Rede Municipal de Várzea Grande

O Sintep/VG vem sendo requisitado pelos pais e mães de alunos para denunciar as péssimas condições na rede municipal ensino em Várzea Grande. 

Assim como aconteceu no início do ano letivo em que um grupo de pais/mães recorreram ao Sintep para lutar por vagas para seus filhos, agora uma mãe de estudante da Escola Municipal de Educação Básica David Mayer, situada no Bairro São Simão, revela de que nem tudo vai bem no “Reino dos Campos” na prefeitura de Várzea Grande. 

A mãe denuncia que um profissional que não tem as condições de saúde adequadas continua trabalhando.  Ela também relata a luta que foi para conseguir uma vaga na escola e os problemas de  infraestrutura da escola. 

Para reforçar a importância deste tipo de ação por parte da comunidade escolar, e tenha dúvida sobre a denúncia, o Sintep/VG transcreve  o relato da mãe, apenas omitindo seu nome. 

 “Em 2017, ao procurar vaga para minha filha de 4 anos na escola próxima dá minha casa não encontrei vaga,e eu pedi ajuda na secretaria de educação de Várzea Grande e consegui matrícula na escola David Mayer que também é próxima dá minha casa, pensei que tinha resolvido essa questão, mas deparei com uma professora com problema de saúde, na qual, há algum tempo teve um AVC e atualmente com o início de aula e muitos dias de atraso da professora  e nos últimos dias faltas da mesma por motivos médicos. Os alunos de 4 anos já estão há uma semana sem aula. E também acho que por causa do problema de saúde dela, a mesma não está preparada para lecionar, pois minha filha quase não faz atividades de alfabetização em sala de aula, sendo assim o que ela sabe, por exemplo: números, letras, coordenação motora, é o que nós pais a ensinamos em casa. Eu, como mãe, também acho que o ambiente, a sala de aula, onde as crianças estudam tem  pouco espaço, pelo número de crianças que lá estudam. Gostaria muito que minha filha de 4 anos aprendesse muitas coisas além de desenhar, pintar, assistir desenho, pois o tempo passa muito rápido e daqui a pouco acaba o ano e ela não foi alfabetizada dá maneira que esperamos.” 

“A reclamação da mãe com relação às condições da sala de aula procede. A escola em destaque, teve a reforma paralisada a mais de um ano. A escola funciona em instalações precárias, num espaço religioso do bairro, com salas pequenas e superlotadas, sem condições de ventilação e sem instalação de ar condicionado. Não é estranho que uma professora, mesmo em condições normais de saúde, apresentasse dificuldades de trabalhar nesse ambiente”, explica a secretária geral do Sintep/VG, Maria Aparecida Cortez, que visitou recentemente a escola e ficou chocada com a realidade ali encontrada, notadamente, condições desumanas. 

“A escola a que a mãe se refere, não oferece muitas condições aos estudantes e pais e mães já na chegada à unidade. Ruas sem asfalto, e parcela das crianças percorrem extenso matagal para chegar à escola o que aumenta a insegurança dos pais e mães e dos estudantes. Muitas crianças precisam caminham mais de 2 km para chegar à escola, o que abre margem para muitos riscos”, completa Cida Cortez . 

A Direção do Sintep/VG encaminhou ofício à SMECEL/VG cobrando providências específicas no caso desta escola e cobrou também a abertura da administração para dialogar com a categoria, com o sindicato que a representa. A prefeita Lucimar, desde a traumática greve em que  cortou salários dos cargos técnicos, as técnicas merendeiras, da vigilância, a limpeza e os cargos técnicos educacionais, tem desconsiderada a categoria e não recebe o sindicato para negociar a pauta de reivindicação. 

“Também queremos afirmar, que este é mais um dos problemas existente na Rede Municipal de Ensino,  que Vossa Senhoria vem se esquivando em tratar com a direção do sindicato. Desde o final de 2016, estamos tentando uma audiência para tratar dos problemas que envolvem a educação e os profissionais da educação, sendo que uma audiência  marcada, foi previamente desmarcada e a audiência marcada no Tribunal de Justiça para o dia 06 de abril, também foi desmarcada pela a Administração Municipal de Várzea Grande”, enfatizou o presidente do Sintep/VG, Gilmar Ferreira Soares,  no ofício encaminhado ao Secretário Municipal de Educação,  Silvio Fidélis, denunciando o problema apresentado pela mãe de estudante: 

Diante da intransigência e da falta de diálogo do Secretário Silvio Fidélis e da Prefeita Lucimar Campos com a categoria, a direção do Sintep/VG  também encaminhou ao Ministério Público todas as denúncias relacionada à rede municipal de ensino de Várzea Grande, na expectativa de que os poderes instituídos possam fazer valer o direito dos estudantes, pais e mães e profissionais da educação.

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